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Brasil Vendas do comércio varejista brasileiro avançam em abril e têm o melhor desempenho para o mês desde 2006

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Dados foram divulgados pelo IBGE. (Foto: Felipe Rosa/ ACP-PR)

As vendas do comércio varejista brasileiro avançaram 1% em abril frente ao mês anterior, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira (13). Esse foi o melhor resultado para o mês desde 2006, quando o índice subiu 1,1%. Em março, as vendas tiveram o pior resultado para o mês em 14 anos.

“Esse resultado de 1% faz com que o patamar das vendas permaneça estável e fique quase 10% abaixo do pico histórico do comércio, que foi em novembro de 2014”, destacou a gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, Isabella Nunes.

“A redução da inflação e os recursos liberados do FGTS [das contas inativas] têm impacto em atividades que são básicas. Embora parte destes recursos sejam usados para pagar dívidas, eles impactam o comércio”, disse a pesquisadora.

Já a receita nominal do varejo subiu 1,3%. Segundo o IBGE, o resultado no volume de vendas compensou parte da queda de 1,6% acumulada nos dois meses anteriores. Com isso, a variação da média móvel trimestral ficou praticamente estável (-0,2%), tanto para o volume quanto para a receita nominal de vendas.

Em relação a abril de 2016, o varejo cresceu 1,9%. Esse foi o primeiro resultado positivo em 24 meses, interrompendo uma sequência de quedas que iniciou em abril de 2015. Nessa mesma base de comparação, o índice acumula queda de 1,6% nos quatro primeiros meses do ano, em termos de volume de vendas. O indicador acumulado nos últimos 12 meses recuou 4,6%, a menor taxa desde janeiro de 2016, quando caiu 5,3%.

Na comparação anual, o resultado de 1,9% tem influência direta da Páscoa, segundo a pesquisadora. “Esse efeito Páscoa não atinge todo o comércio de modo geral. Mas os supermercados sempre têm influência positiva”, disse. Isabella enfatizou que, no ano passado, a Páscoa foi comemorada em março.

“Em termos conjunturais, é uma situação melhor que em 2016 em relação ao ritmo de quedas. Mas, é importante a gente ponderar que o resultado de abril tem uma particularidade, que é a influência da Páscoa e a base de comparação muito depreciada”, avaliou Isabella. A pesquisadora destacou, no entanto, que tirando o efeito sazonal da Páscoa, ainda assim o resultado na comparação interanual seria positivo de 0,2%.

Segmentos em destaque

Três das oito atividades pesquisadas pelo IBGE avançaram entre março e abril. A principal influência positiva foi dos hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com um aumento de 0,9% nas vendas.

Em seguida, vieram as atividades tecidos, vestuário e calçados (3,5%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (10,2%), que também apresentaram taxas positivas frente ao mês de março. (AG)

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