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Mundo A Venezuela classificou como um “ato hostil” a reunião do primeiro-ministro da Espanha com o ex-prefeito de Caracas

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Mariano Rajoy recebeu Antonio Ledezma em Madri (Espanha). (Foto: Reprodução)

O governo da Venezuela criticou no sábado (18) a reunião entre o primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, e o ex-prefeito da Região Metropolitana de Caracas (Venezuela), Antonio Ledezma, em Madri (Espanha) e classificou o encontro como um “ato hostil” da nação europeia contra o país caribenho.

Ledezma chegou no sábado a Madri, procedente da Colômbia após fugir na sexta-feira (17) da Venezuela, onde cumpria prisão domiciliar desde 2015 sem nunca ter sido julgado.

“O governo bolivariano da Venezuela expressa sua rejeição perante as ações do presidente do governo da Espanha, após receber o foragido da Justiça venezuelana, Antonio Ledezma, indiciado pelos crimes de conspiração e formação de quadrilha”, escreveu no Twitter o chanceler venezuelano, Jorge Arreaza.

Na mesma rede social o titular de Relações Exteriores venezuelano compartilhou um comunicado oficial no qual considera que o suporte do governo espanhol a Ledezma “não é mais que a continuação de uma longa lista de agressões e ingerências que se cometem contra o povo e o governo bolivariano”.

O presidente do governo espanhol recebeu no sábado o opositor venezuelano e se comprometeu com ele a trabalhar por uma solução plenamente democrática para a Venezuela, que segundo ele “necessariamente” tem de passar pela libertação dos presos políticos e a convocação de eleições.

“Tive uma conversa de uma hora e meia na Moncloa com @marianorajoy que ratifica o apoio à luta pela liberdade na Venezuela”, escreveu Ledezma em sua conta no Twitter.

“O Presidente @marianorajoy nos disse para nos sentirmos em nossa própria casa. Insisti em ser a voz de todos os prisioneiros políticos, perseguidos e exilados venezuelanos que sofrem as injustiças do regime”, acrescentou.

Também pelo Twitter, Rajoy se declarou “satisfeito com a liberdade” de Antonio Ledezma. “A Espanha está com a democracia, os direitos humanos e o povo venezuelano”, escreveu o líder espanhol.

O chanceler venezuelano acusou Rajoy de violação de direito internacional. “O presidente Rajoy insiste, violando todos os princípios do Direito Internacional, em dar proteção e apoio sustentado a um grupo extremista da oposição violenta venezuelana, que violou todos os princípios democráticos e promoveu a desestabilização do governo”, lamentou o comunicado de Caracas.

Por tudo isso, a chamada revolução bolivariana, liderada por Nicolás Maduro, denuncia perante a comunidade internacional “que esta ação se inscreve na estratégia, de grupos minoritários da extrema direita, de sabotar os esforços e avanços no diálogo político na Venezuela”, que será retomado no início de dezembro.

Na sexta-feira, Maduro desejou, entre risos, “felicidade” ao prefeito da região metropolitana de Caracas e pediu à Espanha que não devolva este político ao seu país.

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