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Mundo A Venezuela expulsou o embaixador da Espanha no país e disse que ele é “persona non grata”

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O embaixador da Espanha em Caracas, Jesús Silva Fernandez. (Foto: Reprodução)

A Venezuela declarou o embaixador espanhol no país, Jesús Silva Fernandez, “pessoa não grata”, após as sanções adotadas pela UE (União Europeia) contra sete altos funcionários venezuelanos. Isso quer dizer que o embaixador foi expulso do país.

O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, disse que a decisão foi devido a “agressões contínuas e repetidas interferências nos assuntos internos do nosso país pelo governo espanhol”.

No dia 24, o governo da Venezuela chamou para consultas seu embaixador na Espanha após as sanções adotadas pela União Europeia.

“Anunciamos que diante da agressão ingerencista e colonialista do governo do Reino de Espanha, o presidente Nicolás Maduro decidiu chamar para consultas nosso Embaixador em Madri”, escreveu o chanceler Jorge Arreaza no Twitter.

Caracas acusa o chefe de governo espanhol, Mariano Rajoy, de ser um dos principais responsáveis das medidas.

Sanções

No dia 13 de novembro do ano passado, os chanceleres da União Europeia adotaram uma série de medidas, incluindo um embargo de armas e um marco jurídico sobre futuras sanções contra “responsáveis por graves violações dos direitos humanos”, com o objetivo de “favorecer” o diálogo na Venezuela.

O bloco europeu decidiu não determinar sanções contra indivíduos específicos, mas abrindo a possibilidade de fazê-lo caso o presidente venezuelano Nicolás Maduro não atue em favor do diálogo com a Europa.

Em um comunicado conjunto, os representantes dos 28 países afirmaram que as bases legais para a proibição de viagens e o congelamento de ativos pertencentes a indivíduos próximos a Maduro “serão usadas de forma gradual e flexível e poderão ser expandidas”.

“Tudo o que fazemos está orientado a incentivar a celebração do diálogo entre governo e oposição”, afirmou o espanhol Alfonso Dastis.

Eleições

No comunicado, a UE frisou que as eleições regionais realizadas no país em 15 de outubro foram um momento de inflexão para que o bloco decidisse em favor das sanções. Para os chanceleres, o pleito foi realizado em meio “a inúmeras irregularidades relatadas”.

Os resultados favoreceram por grande margem os candidatos chavistas, embora pesquisas de opinião indicassem a eleição de diversos governadores de oposição.

Os ministros europeus disseram que iriam decidir quem seriam afetados pelas sanções em um momento posterior, mas que os focos seriam ministros e forças de segurança do governo acusados de violações aos direitos humanos e de “não respeitar os princípios democrático ou a letra da lei”.

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