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Por Redação O Sul | 16 de fevereiro de 2016
Uma verdadeira corrida do consumidor brasileiro às farmácias em busca de repelentes foi verificada nos últimos dois meses, na tentativa de se proteger contra o mosquito Aedes aegypit, responsável por transmitir não só o vírus zika, como também a dengue e a chikungunya.
Segundo a Nielsen, em 2015, em relação ao ano anterior, houve um aumento de 50% nas vendas de repelentes, para 217,4 milhões de reais. Em volume, o crescimento foi de 33%, para 14,8 milhões de unidades.
O salto foi puxado por dezembro, quando as vendas em valor subiram 230% e, em volume, 155%, sobre o mesmo período de 2014.
A demanda receberá um impulso adicional: aproximadamente 30 fabricantes se reuniram no mês de janeiro com o governo federal para negociar o abastecimento de repelentes a gestantes atendidas pelo programa Bolsa-Família, que somam cerca de 400 mil no País.
Grandes marcas, como Off!, da SC Johnson, Repelex, da Reckitt Benckiser, Loção Antimosquito, da Johnson & Johnson (J&J), e Exposis, da Olsen, têm se beneficiado do medo provocado pelo zika vírus, cuja relação com casos de má formação cerebral em bebês está sendo estudada pela OMS (Organização Mundial da Saúde). (AG e Folhapress)