Terça-feira, 19 de março de 2024
Por Redação O Sul | 18 de setembro de 2019
A Semana Farroupilha já começou em Porto Alegre e vai até o dia 22 de setembro, com programações especiais no Acampamento Farroupilha, no Parque Harmonia. A expectativa de público para esse ano, é que mais de 1,3 milhão de pessoas circulem pelo local. Os gaúchos e gaúchas que ainda não se prepararam para o 20 de setembro podem ficar tranquilos, pois no parque poderão encontrar vestimentas tradicionalistas e apetrechos para fazer um bom chimarrão ou churrasco.
Guilherme Padilha veio de Caxias do Sul e trouxe a indumentária completa para peões e prendas. Nesta edição, Padilha completa 10 anos que participa dos festejos gaúchos no Acampamento Farroupilha. A esperança do caxiense é que as vendas em 2019 sejam maiores que as do ano anterior, já que desta vez o parque vai funcionar até o dia 22 de setembro, dois dias a mais em relação a 2018.
Guilherme Padilha está vendendo indumentária completa para os gaúchos (Foto: O Sul)
Quem esquecer o chima em casa e só lembrar no parque, não precisa se preocupar, pois o comerciante Adair de Oliveira Gonçalves trouxe tudo para o preparo do bom chimarrão. A loja dele funciona durante o ano em Tramandaí, no litoral norte gaúcho. No espaço na feira, você encontra cuias, bolsas, mateiras, porta ervas, porta espetos, bombas, peças para churrasco, entre outros. Segundo Gonçalves, a loja participa há mais de 15 anos da Semana Farroupilha em Porto Alegre. Em relação às vendas este ano, Gonçalves disse que estão sendo boas. “No fim de semana vai ser melhor, a expectativa é maior, porque durante o começo da feira o pessoal vem só para pesquisar os preços e deixam para comprar no final da feira”, explicou o comerciante.
Além de roupas e preparos para o mate, a banca da Solange Daniel da Silva chama a atenção das crianças e adultos com o seu minucioso trabalho. Ela veio de Canoas e trouxe artesanato de roupas de prenda para bonecas Barbie e roupas de gaúcho para o Ken. Essa é a sua primeira vez no Parque Harmonia. Solange trouxe várias roupas, mas o que chama atenção é o quadro da inclusão com as bonecas. Na banca, as pessoas encontram a Barbie de cadeira de rodas, de perna mecânica, o cego e a sem cabelo para representar o câncer. Todo esse trabalho é para fazer as crianças se inteirarem com as diferenças. “Eu faço os vestidos de prenda para elas gostarem da tradição, brincando e dançando para pegarem o gosto e dar valor à tradição gaúcha através da brincadeira”, destacou.