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Brasil Vetos à Lei do Abuso de Autoridade podem contaminar a votação sobre Eduardo Bolsonaro na indicação à embaixada nos Estados Unidos

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Bolsonaro (D) defendeu ainda uma revisão na Lei Antiterrorismo para enquadrar atos de depredação em manifestações como terrorismo. Na foto, o presidente posou com o filho Eduardo. (Foto: Divulgação)

O presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou que os vetos ao projeto sobre abuso de autoridade podem tirar apoio de senadores à indicação de seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), ao cargo de embaixador do Brasil nos Estados Unidos.

Em um café da manhã na semana passada no Palácio da Alvorada, Bolsonaro declarou: “Ele [Eduardo] vai perder muito apoio com os vetos, vou esperar [a indicação].”

Bolsonaro negou qualquer intenção em recuar da decisão de indicar o filho: “Você já namorou? Quanto tempo demorou para levar para o motel? Não é na primeira vez.” A nova lei, que trata de abuso de autoridade, foi aprovada pelo Congresso Nacional e está com Bolsonaro, que deve vetar cerca de 20 itens, o que pode desagradar os senadores.

Participação em ato

No cruzamento entre as ruas Halfeld e Batista de Oliveira, no centro de Juiz de Fora, apoiadores de Jair Bolsonaro realizaram, na sexta-feira (06), um culto ecumênico no local exato onde o presidente sofreu um atentado há um ano. Em cima de um trio elétrico, apoiadores do presidente discursaram, entre eles o filho e deputado federal Eduardo Bolsonaro. O ato religioso durou cerca de uma hora.

O número de presentes foi inferior a outros atos em apoio ao presidente, mas o local e a hora –o centro da cidade às 18h – deu força à manifestação. Quem passava pela Rua Halfeld, uma das mais movimentadas na cidade, dificilmente ficava indiferente ao ato. Entre os gritos dos apoiadores, “queremos Eduardo embaixador do Brasil” foi repetido algumas vezes, mencionando a possível indicação de Eduardo para a embaixada do Brasil em Washington.

Em seu discurso, Eduardo não falou sobre o tema, focando apenas no ocorrido no último ano. Ele agradeceu os profissionais da Santa Casa de Misericórdia e disse que havia nascido outra vez. Paulista de “nascimento” e mineiro de “coração” foram os termos usados.

Apoiadores usavam camisas tradicionais de apoio ao presidente. Um poster em tamanho real de Bolsonaro foi usado para os apoiadores fazerem diversas fotos. Chegou haver um princípio de tumulto após opositores posarem hostilizando a imagem.

Mais cedo, em Brasília, o presidente disse: “Meu aniversário, nascido em Juiz de Fora. Faz um ano. Muito obrigado à Santa Casa de Juiz de Fora. Estou vivo graças a Deus”. Ao final do culto, em Minas, foi executado o hino nacional, e músicas religiosas eram ouvidas nas caixas de som enquanto o público esperava Eduardo Bolsonaro descer do trio elétrico para tirar fotos com ele.

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