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Brasil Vice de Geraldo Alckmin, a senadora Ana Amélia Lemos disse que põe a mão no fogo pelo ex-governador de São Paulo

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Ana Amélia diz que "os partidos não são feitos de anjos". (Foto: Reprodução Instagram)

Defensora fervorosa da Operação Lava-Jato, Ana Amélia Lemos (PP-RS) diz confiar na honestidade do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), mas ressalta que defenderia punição “na hora em que me der motivo para desacreditá-lo”. A vice do tucano emenda dizendo (PP-RS) por a mão no fogo por seu cabeça de chapa. A senadora acrescenta que seu partido e o centrão devem entender o “desgaste que a classe política sofre” ao montar um eventual governo, e pondera que Alckmin deve ter liberdade para escolher seus ministros se for eleito.

A senadora Ana Amélia concedeu uma entrevista ao jornal “Folha de S. Paulo”. Sobre sua posição política conservadora, ela diz: “conservadora da boa ética, dos bons princípios, da integridade, da defesa da Lava-Jato. Conservadora desses princípios. O mundo não se divide mais entre esquerda e direita, mas entre rápidos e lerdos. Eu prefiro essa definição”.

Ana Amélia também falou sobre o aborto: “a questão está nas mãos do Supremo. A lei brasileira assegura a realização do aborto e acho que esse é um limite que a sociedade brasileira continua aceitando. A criminalização não deveria ser da forma como se faz, mas uma forma de uma penalização didática. Que ela tenha uma compreensão, trabalhe com mulheres para evitar o aborto, na prevenção, no controle da natalidade”.

A candidata a vice também opinou sobre a questão do armamento: “só quem vive a realidade rural sabe. Defendo que se tenha arma nesses casos, de estar na propriedade sozinho, ele, Deus e a família. Que ele tenha direito para se defender. Senão, ele fica sem patrulhamento, não tem a quem recorrer”.

Sobre Bolsonaro, a pepista afirma: “não vou discutir o candidato, nem o que ele pensa. Tenho obrigação de manter as minhas convicções. [Havia] preconceito, essa coisa feminina, da desvalorização da mulher. Mas é o eleitor quem vai decidir sobre isso”.

Com relação ao volume de políticos do PP (seu partido) investigados pela operação Lava-Jato, ela comenta que “os partidos não são feitos de anjos. Sempre digo: cobre de mim meus atos. Quem cometeu corrupção ou qualquer ilícito precisa pagar, desde que submetido a um processo com legítima defesa, a última palavra é da Justiça. A minha régua moral é a mesma para adversário e para correligionário. Não teria coerência passar a mão na cabeça de corrupto porque é do meu partido”.

Sobre Aécio Neves ela disse: “Pus a mão no fogo pelo Aécio [Neves, senador] até que tomei conhecimento daquela barbaridade que ele fez. O que fiz? Usei a régua moral. Votei pelo afastamento dele.

Em 1986, Ana Amélia foi nomeada para trabalhar no gabinete de seu marido no Senado enquanto trabalhava em uma empresa privada. Ela justificou: “Eu era da RBS, uma empresa privada, jornalista. Não havia lei de nepotismo. Naquela época, podia-se fumar em avião, os valores da sociedade não eram os mesmos. Se aquilo fosse uma coisa equivocada ou imoral, os colegas teriam denunciado. Sinceramente, isso é tentativa de fazer uma coisa parecer o que não é. Se eu tivesse cometido um roubo, uma corrupção, alguma coisa assim…”

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