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Brasil Viradouro e Porto de Pedra brilham nos desfiles da Série A no Rio

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Viradouro cantou o enredo "O Alabê de Jerusalém: A saga de Ogundana". (Foto: Reprodução)

Sete escolas abriram o carnaval no Sambódromo do Rio pela Série A do carnaval carioca na noite desta sexta-feira (5) e madrugada de sábado (6). Viradouro e Porto da Pedra foram os destaques, levantando o público na noite que teve ainda Acadêmicos da Rocinha , Alegria da Zona Sul, Acadêmicos de Santa Cruz, Renascer de Jacarepaguá e Império da Tijuca.

Mais sete escolas completam os desfiles a partir das 21h30min deste sábado (6): União do Parque Curicica, Paraíso do Tuiuti, Inocentes de Belford Roxo, Império Serrano, Caprichosos de Pilares, Unidos de Padre Miguel e Acadêmicos do Cubango.

Acadêmicos da Rocinha

A Acadêmicos da Rocinha abriu a primeira noite da Sapucaí em 2016 com alguma tensão e correria. No retorno da escola após vencer na Série B em 2015, o carro abre-alas ficou entalado na saída e os integrantes tiveram que serrar uma parte da estrutura para que ele conseguisse sair da dispersão.
O problema, no entanto, levou a escola a estourar em um minuto o tempo máximo de desfile, de 55 minutos, com os portões fechando aos 56 minutos.

O samba enredo escolhido foi “A nova Roma é Brasil, Brasil é a Rocinha”, do carnavalesco Alex Oliveira. A escola passou pela avenida recheada de corpos malhados, com na ala com 60 atletas com o corpo à mostra, vestidos como índios. Fisioculturistas, atletas do atletismo e do levantamento de peso também participaram da festa da maior comunidade da Zona Sul do Rio.

Mestre-sala Yuri Perroni e porta-bandeira Thainá Teixeira, da Acadêmicos da Rocinha. (Foto: Reprodução)

Mestre-sala Yuri Perroni e porta-bandeira Thainá Teixeira, da Acadêmicos da Rocinha. (Foto: Reprodução)

 

Alegria da Zona Sul

A outra escola da mesma região do Rio veio em seguida e passou sem atrasar, apesar de alguns problemas com carros na concentração: a Alegria da Zona Sul. Ela passou em cima do tempo, por pouco sem atrasos, e cantou “Ogum”, o orixá ligado a batalhas e à metalurgia, com enredo do carnavalesco Marco Antônio Falleiros.

O segundo carro da Alegria, que representa a “fornalha de Ogum”, trouxe integrantes só de roupas íntimas. Segundo a escola, a fantasia era essa. Às vezes, calcinhas, sutiãs e cuecas são usadas por escolas quando há problemas com a fantasia original.
A musa Andrea Martins entrou na Sapucaí com, segundo ela, o menor tapa-sexo do carnaval: o adereço media apenas 1,5 cm, complementando o corpo pintado.

Andrea Martins quer bater o recorde de menor tapa sexo da Sapucaí. (Foto: Reprodução)

Andrea Martins quer bater o recorde de menor tapa sexo da Sapucaí. (Foto: Reprodução)

 

Porto da Pedra

A Unidos do Porto da Pedra, terceira a desfilar, fez uma homenagem ao palhaço Carequinha. Ele passou a maior parte da vida na cidade de São Gonçalo, na Região Metropolitana, onde morreu em 2006, aos 90 anos.

Músicas famosas na voz de Carequinha foram citadas no samba e ganharam referências também nas alegorias. A comissão de frente, com bailarinos e acrobatas fantasiados como palhaços famosos como Bozo, Patati, Patatá, Vovó Mafalda, Pimentinha e outros levantou a plateia na Marquês de Sapucaí ao encenar picadeiros de circo.

A escola de São Gonçalo não teve problemas durante seu colorido desfile e passou pela Avenida dentro do tempo previsto: 54 minutos, um a menos do que o máximo.

Bateria da Porto da Pedra desfilou com a fantasia "Marcha soldado" (Foto: Reprodução)

Bateria da Porto da Pedra desfilou com a fantasia “Marcha soldado”. (Foto: Reprodução)

 

Acadêmicos de Santa Cruz

Foi a quarta a passar pela Sapucaí e versou sobre ecologia, com o enredo “Diz mata! Digo verde. A natureza veste a incerteza. E o amanhã? (O clamor pela floresta)”. A escola desfilou com 20 alas, quatro carros e 2.300 membros. Entre eles, o destaque foi a menina Juliana Pinho, de 10 anos.

A escola da Zona Oeste estourou por pouco o tempo: o desfile durou 56 minutos, um a mais do que o previsto. Pelo atraso, ela será penalizada.

Chamou a atenção também a rainha de bateria, Jaqueline Maia, que acabou mostrando demais na avenida.

O primeiro carro da escola simboliza o lamento da Mãe Natureza (Foto: Reprodução)

O primeiro carro da escola simboliza o lamento da Mãe Natureza. (Foto: Reprodução)

 

Unidos do Viradouro

A Unidos do Viradouro foi a antepenúltima a passar pela Sapucaí e terminou o desfile aos gritos de “É campeão”. A escola de Niterói cantou a história da ópera “O Alabê de Jerusalém”, de Altay Veloso, com enredo sobre intolerância religiosa. Um dos destaques foi Kayllane Coelho, de 11 anos. Em junho de 2015, ela levou uma pedrada ao sair de uma cerimônia de candomblé.

Com o enredo “O Alabê de Jerusalém: A saga de Ogundana”, do carnavalesco Max Lopes, a escola passou pela Sapucaí dentro do tempo limite.

Paulo Dalagnoli, ator ex-“Malhação”, desfilou como Jesus Cristo, no terceiro carro da escola. “É uma das maiores figuras da história da humanidade. Eu fui buscar orientação para não ferir a religião. Mas o padre afirmou que se eu interpretasse com respeito que Ele merece, não teria problema. É uma homenagem”, afirmou o ator.

Paulo Dalagnoli desfilou como Jesus (Foto: Reprodução)

Paulo Dalagnoli desfilou como Jesus.
(Foto: Reprodução)

 

Renascer de Jacarepaguá

A Renascer de Jacarepaguá foi a penúltima escola a se apresentar na Sapucaí e terminou o desfile com 52 minutos, três minutos abaixo do tempo máximo permitido. A agremiação de cores vermelho e branco passou pela avenida com 20 alas, quatro carros e 2 mil componentes no total.

A Renascer se aproveitou das brincadeiras de criança para saudar as entidades religiosas que se transformaram nos santos Cosme e Damião, protetores da garotada. Os saquinhos de Cosme e Damião enfeitaram adereços como a saia de uma das porta-bandeiras. Algodão doce, pirulitos, brigadeiros e outros doces de mentirinha foram jogados para o público.

Com samba de Moacyr Luz, Teresa Cristina e Claudio Russo, a escola cantou o enredo “Ibejís – Nas brincadeiras de criança: os orixás que viraram santos no Brasil”, de Jorge Caribé.

Renascer de Jacarepaguá foi a sexta e penúltima a desfilar na Série A (Foto: Reprodução)

Renascer de Jacarepaguá foi a sexta e penúltima a desfilar na Série A.  (Foto: Reprodução)

 

Império da Tijuca

Os desfiles de sexta-feira terminaram com uma homenagem prestada pela Império da Tijuca ao ator, diretor e crítico de cinema José Wilker, com a presença da família dele no desfile.

Com “O tempo ruge, a Sapucaí é grande e o Império aplaude o Felomenal!”, do carnavalesco Júnior Pernambucano, a escola lembrou personagens mais marcantes da carreira de Wilker, morto aos 67 anos em abril de 2014.

André Segatti desfilou como o personagem Vadinho, em carro da escola sobre “Dona Flor e seus dois maridos”. Roques Santeiros, da novela de mesmo nome, de 1985, apareceram na avenida. Os filmes “Xica da Silva” (1976) e “Bye bye Brasil” (1979), ambos de Cacá Diegues, também foram celebrados. A escola terminou o desfile no tempo certo, sem atrasos.

Desfile da Império da Tijuca, na Sapucaí (Foto: Reprodução)

Desfile da Império da Tijuca, na Sapucaí. (Foto: Reprodução)

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