Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 21 de dezembro de 2016
A falta de tornozeleira de monitoramento eletrônico está mantendo Adriana Ferreira de Almeida, que ficou conhecida como a “Viúva da Mega-Sena”, na cadeia desde segunda-feira (19), quando a defesa conseguiu o alvará de soltura para que ela cumpra a pena domiciliar.
Adriana foi condenada a 20 anos de prisão em Rio Bonito (RJ) pelo homicídio triplamente qualificado do companheiro Renné Senna, em 2007, mas teve a prisão revogada na noite de segunda depois que a defesa entrou com pedido de anulação do julgamento. O pedido foi concedido pela Justiça, porém, a crise no estado atingiu o fornecedor da tornozeleira, que não recebe desde agosto.
Diante da situação, o governador do Estado do Rio, Luiz Fernando Pezão, publicou, no dia 7 de dezembro, uma lei polêmica que permite que presos do Estado comprem o próprio equipamento para que cumpram prisão domiciliar.
A Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária) informou ainda que “a situação está sendo comunicada à Justiça e esclareceu que para adquirir a tornozeleira o advogado do interno deve entrar em contato com a empresa Spacecom”.