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Brasil “Você é ladrão”, disse um senador a Romero Jucá, o presidente nacional do MDB

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Jucá é réu na Operação Lava-Jato por suposta propina de R$ 1 milhão. (Foto: Agência Senado)

Um dos principais líderes no Congresso nos governos de Michel Temer e também do PT, o ex-senador Romero Jucá (MDB-RR) foi chamado de “ladrão” durante sessão da CRE (Comissão de Relações Exteriores) e Defesa Nacional do Senado, que sabatinava Lineu Pupo de Paula, indicado para embaixador na Bósnia e Herzegovina.

Agora consultor, Romero Jucá estava sentado na primeira fileira do colegiado quando o senador Telmário Mota (PROS-RR), inimigo político de Jucá em Roraima, pediu a palavra ao presidente Nelsinho Trad (PSD-MS).

“Faço parte desta Comissão e vim ficar aqui, mas lamento que aqui, na vaga dos Senadores, esteja um lobista, ex-senador, um cara envolvido em corrupção. Desse jeito, é impossível ficar aqui. Retiro-me”, disse Telmário, levantando da cadeira e saindo da sala.

Trad interveio dizendo que Jucá era “amigo do sabatinado”. E Telmário rebateu alegando que o ex-senador deveria ficar “lá no lugar dos visitantes”. Em resposta, Jucá xingou o senador de “palhaço”.

“Palhaço é você, ladrão!”, gritou Telmário. Jucá rebateu dizendo que Telmário “bate em mulher”.

Trad suspendeu a sessão por alguns minutos e retomou em seguida se lamentando o ocorrido. Jucá acompanhou a sabatina do embaixador do Brasil na Bósnia sentada na mesma cadeira. Já Telmário não participou da sessão.

Romero Jucá é réu na Operação Lava-Jato desde 18 de julho deste ano, por suposta propina de R$ 1 milhão por supostos esquemas de corrupção na subsidiária da Petrobras. Segundo a denúncia, o ex-ministro dos governos Lula e Michel Temer recebeu pagamentos ilícitos em 2010 em razão de quatro contratos e sete aditivos celebrados entre a Galvão Engenharia e a Transpetro.

Eduardo Bolsonaro

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) disse estar “confiante” de que seria aprovado pelo Senado para a Embaixada do Brasil nos Estados Unidos caso a sabatina fosse hoje. O filho do presidente Jair Bolsonaro disse não ter contado os votos, mas que “seu faro” sugere uma aceitação de senadores que não declararam votos.

“Acredito que se (a sabatina) fosse hoje, eu conseguiria a aprovação. Estou confiante. Eu não contei os votos, mas meu instinto, meu faro, e a conversa que estou tendo com os senadores têm sido positiva, inclusive de senadores que não declararam votos, aqueles neutros e indecisos.”

O presidente ainda não efetivou a indicação do filho para a Embaixada em Washington porque espera ter “segurança” de que terá os votos necessários antes. Durante um almoço com jornalistas, Bolsonaro sugeriu que só indicará o deputado após a viagem para a Organização das Nações Unidas, dia 24 de setembro, em Nova York.

Eduardo Bolsonaro afirmou que pretende acompanhar o pai em Nova Iorque. Ao jornal O Globo, ele disse que não quer antecipar a data da indicação porque qualquer mudança poderia ser interpretada como um “recuo”.

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