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Colunistas Voo comercial

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Presidenciáveis têm evitado o fretamento de jatos. (Foto: EBC)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O setor de fretamento de jatinhos está em polvorosa. Em tempos de economia estagnada e sem o tradicional financiamento de empresas para campanhas, os táxis-aéreos oferecem bons descontos aos presidenciáveis, em vão. O fretamento de jato em campanha é o custo mais caro após o item “marqueteiro”.

Candidatos como Geraldo Alckmin (PSDB), Jair Bolsonaro (PSL), Henrique Meirelles (MDB) e Marina Silva (Rede) optaram, há meses, por percorrer as capitais em voos comerciais – e assim devem fazer na campanha, salvo raras exceções.

Bom senso

Em tempos de crise – de economia e de credibilidade política – a atitude sugere pé-no-chão, bom senso e humildade. E eles testam as suas popularidades nos voos, mal ou bem.

Mas…

… A tentação é grande. Há os empresários que emprestam “sem custos” (por ora) os seus jatos para um presidenciável voar País afora. A conta vem depois.

De casa

O PT economizou em duas campanhas. Lula fez a de 2002 e 2006 a bordo do Citation X do vice José Alencar, que o acompanhou em vários trechos. É o jato mais veloz.

Bronca no quarteto

Candidato a senador pelo PSDB do Paraná na chapa de sua ex-vice governadora Cida Borghetti (PP), candidata à reeleição, Beto Richa viu a sua esposa, Fernanda Richa, pedir demissão do cargo de secretária estadual de Defesa Social no dia 8. Ela desistiu, segundo bastidores, porque se irritou com a ingerência do deputado federal Ricardo Barros (PP), marido da governadora, na secretaria que comandava.

Aos herdeiros

Barros nomeou um ex-vereador de Curitiba, filiado ao Solidariedade, na gestão da área do idoso e Apaes da Secretaria comandada pela mulher de Richa. Foi a gota d’água. O afago da indicação rendeu o apoio do Solidariedade à filha de Barros, Maria Victória, candidata a deputada estadual. Fernanda Richa vai coordenar a campanha do marido ao Senado e de um filho deles a deputado.

Não acabou

Nos bastidores da política no Rio de Janeiro, não se fala de outra coisa: as delações em curso na Operação Lava-Jato podem alcançar o ex-prefeito Eduardo Paes (DEM) no meio de sua campanha para governador.

Momento

Candidato a deputado federal, Aécio Neves (PSDB) submergiu em Minas Gerais. Ele ainda não deu a cara na pré-campanha. Embora apareça bem nas pesquisas para senador.

Dilma e…

O governador Fernando Pimentel (PT) guarda a segunda vaga de senador para Marcio de Lacerda (PSB), ex-prefeito de Belo Horizonte limado pelo próprio partido na disputa para o Executivo mineiro.

Fundo do tanque

Travou há anos no Tribunal do Trabalho do Rio de Janeiro a ação que os donos da Usina Canabrava movem contra Rodrigo Luppi, executivo que não é encontrado pelo oficial de Justiça há meses. Ele era diretor da usina em 2016, quando houve uma operação que flagrou adulteração de combustíveis.

Porta a porta

Clima quente no comando da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres): há diretores de olho na eventual vaga do diretor-geral, Mário Rodrigues, denunciado pelo Ministério Público Federal no caso do Rodoanel em São Paulo. Marcelo Vinaud é um deles, mas não o único. Começou a temporada de ligações de diretores para padrinhos políticos pela indicação.

Tragédia pouca

Os assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson completaram ontem 150 dias, sem solução. Para piorar o clima, o assunto virou novelão político entre adversários na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. O deputado Marcelo Freixo insinuou que os deputados presos Jorge Picciani, Edson Albertassi e Paulo Mello teriam ligação com o crime.

Réplica

Sem provas, foi bola quicando para o pé de Picciani, que soltou uma nota extensa e forte contra o parlamentar do PSOL: “Marcelo Freixo é um irresponsável, sem nenhum limite ético em sua ambição política. Na sua ânsia incontrolada de se promover sobre uma tragédia que abalou o País, age de maneira abusiva”. Vai render processo.

 

 

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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