Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 7 de maio de 2017
A diretora executiva do YouTube, Susan Wojcicki, pediu desculpas a empresas de publicidade e propaganda que aparecem ao lado de vídeos que disseminam discurso de ódio na plataforma, de acordo com o site “The Hollywood Reporter”.
Em março, centenas de marcas boicotaram o serviço após propagandas aparecerem ao lado de vídeos do Estado Islâmico e do grupo neonazista Combat 18, entre outros conteúdos de potencial incitação à violência.
“Quero que vocês saibam que nós levamos suas reclamações a sério. Trabalhamos todos os dias para conquistas a confiança de nossos publicitários e agências”, disse Susan, em uma conferência de marketing, em Nova York, nos Estados Unidos, na noite da última quinta-feira (4). “Nós pedimos desculpas por decepcionar alguns de vocês. Podemos e iremos fazer melhor”, complementou Susan.
Ela assegurou que suas equipes estão “trabalhando sem parar” para garantir que os anúncios “apareçam no lugar certo”.
No restante da apresentação, ela vendeu a ideia de que o YouTube é um espaço mais amigável e personalizado para os anunciantes do que a televisão.
“O YouTube não é TV e nunca será”, disse. “Nossos usuários não vêm ao YouTube procurando superficialidade, e sim procurando conteúdo.”
Crise de imagem
Em resposta à crise de imagem, o Google anunciou, em abril, que decidiu limitar os vídeos que podem ter propagandas no site.
Receita
A receita do YouTube pode sofrer um baque de até US$ 750 milhões devido à suspensão de contratos de dezenas de empresas multinacionais que eram anunciantes na plataforma, segundo estimativas do banco Nomura Instinet.