Terça-feira, 23 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 5 de agosto de 2015
O julgamento do organizador do safári que terminou com a morte do leão Cecil no Zimbábue foi adiado para setembro a pedido da defesa. Theo Bronkhorst, um caçador profissional do país africano, terá que comparecer em 28 de setembro ao tribunal de Hwange, perto da reserva na qual vivia o leão, considerado um símbolo do Zimbábue. O animal foi morto pelo dentista norte-americano Walter Palmer.
No sábado (01), Bronkhorst afirmou, em uma entrevista, que não acredita que fez algo errado. “Não acredito que faltei a nenhum de meus deveres. Fui contratado por um cliente para organizar uma caça e disparamos contra um velho leão macho que, para mim, havia superado sua idade reprodutiva, e não acredito ter feito nada de ruim”, disse o caçador.
De acordo com a acusação, o proprietário do terreno no qual Cecil foi abatido não tinha uma cota de caça. O animal teria sido atraído para fora da reserva em que vivia com uma isca. O leão usava um colar GPS porque estava sendo estudado por uma universidade.
Uma semana depois da onda de indignação provocada pela morte de Cecil, o Zimbábue declarou guerra aos caçadores. O país adotou restrições imediatas para a caça de animais grandes como leões, elefantes e leopardos, que a partir de agora está proibida perto da reserva de Hwange. (Folhapress)