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Mundo A Boeing volta a vender o modelo 737 MAX após dois acidentes fatais que tiraram a aeronave de serviço

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Ihssane Mounir, vice-presidente de vendas e marketing da Boeing, no Paris Air Show. (Foto: Reprodução)

A Boeing voltou a negociar a venda do 737 MAX para companhias aéreas, após receber uma carta de intenção de compra de 200 aviões da IAG, dona da British Airways, no 53º International Paris Airshow, no Aeroporto de Bourget, nas proximidades de Paris, informou o chefe de vendas da companhia americana nesta quinta-feira (20).

A aeronave mais vendida da Boeing, o 737 MAX foi retirado de serviço em todo o mundo desde que um avião da Ethiopian Airlines caiu em março, cinco meses após o lançamento do Lion Air 737 MAX na costa da Indonésia. Um total de 346 pessoas morreram nos dois desastres.

Ihssane Mounir, o vice-presidente sênior, se recusou a comentar o cronograma de lançamento do avião de porte médio da Boeing e disse que a devolução do 737 MAX ao serviço era sua principal prioridade após dois acidentes fatais.

O anúncio de uma tentativa de compra de 200 aviões 737 MAX pela IAG, que usa os aviões da britânica Airbus para rotas de médio curso e, principalmente, da Boeing para voos de longa distância, eletrizou o salão internacional de aeronáutica que estava ofuscado pela crise MAX e as tensões comerciais.

A Boeing abriu o Paris Air Show com uma nota sombria e sofreu mais um revés quando a General Electric divulgou um atraso de meses no fornecimento de motores para o novo 777X devido a uma falha no componente. Mounir disse que ainda espera que o 777X, maior avião bimotor do mundo, voe ainda este ano e seja entregue em 2020.

Paris Air Show

A Paris Air Show é a maior feira do segmento no mundo e tradicionalmente é usada pelas fabricantes para anunciar as mais recentes encomendas. Ontem, no primeiro dia do evento, a Airbus saiu na frente ao divulgar a venda de quatro unidades do seu lançamento A321XLR para a Middle East Airlines, além de 14 unidades do A330-900 para a Virgin Atlantic e um pacote com até cem aviões para a Air Lease Corporation, incluindo 27 A321XLRs e 50 A220-300s.

A Boeing também havia anunciado a venda de 10 cargueiros 737-800 para a GE Capital Aviation Services, porém, como os modelos são feitos a partir de aviões comerciais já montados, não entram na contabilidade de novos pedidos, apesar de somarem na receita da fabricante.

A Airbus também divulgou a venda de 30 320neo, o principal concorrente do 737 Max, para a Saudi Arabian Airlines. Antes, a companhia já havia encomendado 35 unidades do modelo e adiantou que pode encomendar mais 100. A Cebu Pacific, com base nas Filipinas, também fechou acordo para comprar 31 aviões, sendo 16 A330neo, 10 A321XLR e 5 A320neo. A fabricante europeia ainda afirmou que irá converter 253 encomendas do A320neo para a versão atualizada A321neo.

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