Quarta-feira, 12 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 26 de fevereiro de 2019
O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor – Semanal) desacelerou em Porto Alegre e em cinco das sete capitais pesquisadas na terceira quadrissemana de fevereiro, informou a FGV (Fundação Getulio Vargas) nesta terça-feira (26). A taxa caiu de 0,34% na segunda quadrissemana de fevereiro para 0,29% na terceira leitura deste mês.
No período, as capitais que mostraram decréscimo na variação foram: Salvador (de 0,12% para 0,06%), Brasília (de 0,03% para -0,06%), Recife (de 0,59% para 0,54%), Rio de Janeiro (de 0,40% para 0,32%), Porto Alegre (de -0,09% para -0,14%) e São Paulo (de 0,61% para 0,58%). Apenas Belo Horizonte apresentou aceleração, com a taxa passando de 0,60% para 0,62%.
Porto Alegre
O IPC-S da cidade de Porto Alegre registrou variação de -0,14%, na apuração realizada na terceira semana de fevereiro de 2019. O resultado foi 0,05 ponto percentual (p.p.) inferior ao divulgado na segunda semana de fevereiro, que foi de -0,09%.
Nesta edição, cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram desaceleração em suas taxas de variação, entre as quais se destacam os grupos: Alimentação e Vestuário, cujas taxas passaram de 0,98% para 0,80%, e de -1,02% para -1,16%, respectivamente.
A análise deste resultado mostra que as pressões acima da variação média foram exercidas pelos grupos: Alimentação; 0,80%, Despesas Diversas; 0,37%, Habitação; 0,28%, Saúde e Cuidados Pessoais; 0,17% e Comunicação; -0,13%. Mostra também que se situaram em nível abaixo da variação média os grupos: Vestuário; – 1,16%, Transportes; -1,30% e Educação, Leitura e Recreação; -2,15%.
Inflação
Analistas do mercado financeiro reduziram a previsão para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação oficial, de 3,87% para 3,85% neste ano. A informação consta no boletim de mercado, conhecido como relatório Focus, divulgado pelo BC (Banco Central) na segunda-feira (25). O boletim é resultado de levantamento feito na última semana com mais de 100 instituições financeiras.
Com isso, a expectativa do mercado segue abaixo da meta de inflação fixada para este ano, de 4,25%. A meta tem um intervalo de tolerância que vai de 2,75% a 5,75%. A meta de inflação é fixada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).
Para 2020, o mercado financeiro manteve em 4% sua estimativa de inflação – em linha com a meta central, que também é de 4% para o próximo ano. No ano que vem, a meta terá sido oficialmente cumprida se a inflação oscilar entre 2,5% e 5,5%.
PIB
Os analistas do mercado financeiro mantiveram, na última semana, sua previsão de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) deste ano estável em 2,48%. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no País e serve para medir a evolução da economia.
Para o ano que vem, entretanto, a expectativa do mercado financeiro para expansão da economia subiu de 2,58% para 2,65%. Os economistas dos bancos não alteraram a previsão de expansão da economia para 2021 e para 2022 – que seguiu em 2,50% para os dois anos.