Domingo, 02 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 11 de janeiro de 2021
O Distrito Federal é abrigo para refugiados venezuelanos desde 2018. No entanto, com a pandemia de covid-19, esse trabalho enfrenta dificuldades e teve o alcance reduzido no ano passado, sobretudo diante da redução de vagas de emprego destinadas a imigrantes na capital.
Dados da Agência das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) apontam que há mais de 260 mil venezuelanos no Brasil, e no último ano, segundo o Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH), cerca de 400 pessoas, em trânsito, foram acolhidas em Brasília.
A diretora do IMDH, irmã Rosita Milesi, afirma que outras 1,6 mil pessoas também foram apoiadas ou assistidas, seja no aspecto da documentação ou em ações sócio assistenciais, somando assim, 2 mil atendimentos no DF.
“Não temos informações sobre quantas destas permanecem no DF ou eventualmente foram para diferentes Estados do País, em busca de trabalho ou para se reunirem com familiares”, explica.
A Cáritas Arquidiocesana de Brasília tem um projeto que, desde 2018, oferece casas provisórias para refugiados que chegam à capital. De acordo com o diretor-executivo da entidade, Paulo Henrique de Morais, as famílias acolhidas podem ficar entre três e cinco meses nessas residências, até que tenham trabalho e condições de se sustentarem.