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Brasil A presidenciável Marina Silva disse que, se eleita, vai acabar com as farras das isenções fiscais

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A questão que mais causou interrupções, no caso da candidata, recaiu sobre as coligações de seu partido, a Rede, com outras legendas, em particular nas eleições estaduais. (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

A candidata Marina Silva (Rede) disse no sábado (18) que, se for eleita presidente da República, vai acabar com o que chamou de “farras das isenções fiscais”. A declaração foi dada durante entrevista à imprensa na cidade de Macapá, capital do Amapá.

Estudo do Ministério da Fazenda mostrou que, em 2017, os subsídios da União totalizaram R$ 354,7 bilhões, o equivalente a 5,4% do PIB (Produto Interno Bruto) do País.

Aos jornalistas, Marina disse que tomará a medida combinada com combate à corrupção e com uma “avaliação criteriosa” do que classificou como “indústria” dos programas de refinanciamento de dívidas.

“Podemos, sim, conseguir economizar fechando o dreno da corrupção, acabando com as farras das isenções fiscais, os Refis, a falta de eficiência”, disse Marina. “Existem aqueles que não pagam suas dívidas já sabendo que elas serão renegociadas”, completou.

Segundo a candidata, com esses cortes será possível investir em saúde, educação, segurança e saneamento básico. Ela também defendeu a realização de uma reforma da Previdência, com foco no combate a privilégios.

Marina afirmou ainda que, em um eventual governo, fará investimentos em construção civil, moradia, infraestrutura e no turismo a fim de aquecer a economia e gerar empregos.

Segurança Pública

Marina Silva também foi questionada sobre medidas que tomará para melhorar a segurança pública no País, caso seja eleita. A candidata citou investimentos em programas de inteligência e na integração de ações de Estados, municípios e da União.

A ex-senadora declarou também que armar a população não resolverá o problema da violência. “Desse jeito, é transferir para a sociedade, que já está vulnerabilizada, a responsabilidade de fazer aquilo que o Estado deveria fazer”, afirmou.

“Não é com mais violência [que se enfrenta o problema da segurança]. Não existe essa história de uma população vulnerável que vê 63 mil pessoas sendo assassinadas por ano, que vê que 33 mil jovens são assassinados por ano, dizer que a forma de resolver a violência é a população se armando em legítima defesa”, acrescentou.

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