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Advogados que representam investidores estrangeiros em ação coletiva contra a Petrobras na corte de Nova York acusam a empresa de produzir documentos falsos e enganosos

Advogados que representam investidores estrangeiros em ação coletiva contra a Petrobras na Corte de Nova York (EUA) acusam a empresa de produzir documentos falsos e enganosos mesmo após o início dos litígios na Justiça dos Estados Unidos. Em documento enviado ao juiz que cuida do caso, Jed Rakoff, eles afirmam que, mesmo após março de 2015, a petroleira continuou enganando os investidores.

A Petrobras quer encurtar o prazo coberto pela ação coletiva que corre em Nova York, o que, segundo advogados, reduziria o valor de uma eventual indenização que a companhia teria de pagar. Já os investidores querem aumentar o período. Originalmente, o processo aberto em dezembro de 2014 inclui investidores que aplicaram em papéis da empresa nos Estados Unidos de janeiro de 2010 a 19 de março de 2015. Mas os fundos querem que seja estendido até 28 de julho. Já a Petrobras disse que não faz sentido incluir investidor que adquiriu papéis após as repercussões da Operação Lava-Jato.

Os advogados dos investidores argumentaram que, mesmo após o mês de março, quando foi apresentado o processo consolidado da ação coletiva, a petroleira estatal prosseguiu divulgando comunicados enganosos sobre o montante pago em propinas nos contratos ilícitos. (AE)

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