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Brasil Alvo da PF que está foragido se converteu ao islã ainda na prisão

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Leonid El Kadri de Melo em foto publicada em seu perfil no Facebook.(Foto: Reprodução/Internet)

Último dos alvos da Operação Hashtag da Polícia Federal, Leonid El Kadre de Melo, de 32 anos, se converteu ao islamismo durante o período em que esteve preso, por homicídio e assalto no Tocantins. Segundo a irmã de dele, Zeina El Kadre de Melo Alves, Leonid passou por três presídios do Estado – Palmas, Guripi e Araguaína – e saiu das celas convertido, assim como o amigo dele, Valdir Pereira da Rocha, também investigado pela PF, que se entregou na última sexta-feira à Polícia Federal. Os dois cumpriam o restante da pena em regime semiaberto no município de Vila Bela da Santíssima Trindade, no Mato Grosso.

“Na época, ele nos disse que o que o manteve vivo foi se apegar a uma religião. O Leonid e o Valdir têm uma história juntos, são amigos há muito tempo, não se conheceram por causa do islã”, conta Zeina, que é protestante.

A mãe de Leonid, que é advogada, mora em Gurupi (TO), é católica e atuou como defensora do filho na ação por homicídio e roubo. A Polícia Federal segue em campana na região de Vila Bela da Santíssima Trindade, onde estaria realizando um cerco para prender Leonid. Até o momento não há informações sobre o paradeiro dele.

Zeina afirma que nunca viu qualquer manifestação radical do irmão em redes sociais e que, desde maio passado ele, aguardava a liberdade condicional e a guarda do filho, de 4 anos, para voltar a morar com a família do Tocantins.

“Ele trabalhava como mecânico e morava num alojamento em Vila Bela. Com a guarda do menino, não dava para continuar lá. Por isso, saiu do emprego e aguardava a homologação da guarda do menino. Ele é apaixonado pelo filho, queria ficar com a criança depois que se separou da mãe dele e ela aceitou”, diz Zeina.

Neto de libaneses, Leonid foi descrito por fontes ligadas à investigação como um dos mais ativos do grupo de 12 pessoas que tiveram a prisão temporária decretada por 30 dias pela Justiça. A suspeita, com base em mensagens trocadas por aplicativos e em redes sociais, é que o grupo pudesse praticar algum ato terrorista durante os jogos olímpicos no Rio.

Zeina diz que o irmão estava em regime semiaberto desde 2008 e que falava constantemente com ele. A última conversa ocorreu na terça-feira, por celular, e Leonid teria dito que ia até o município de Pomodoro, a 274 quilômetros de Vila Bela, onde iria saber quando poderia pegar a liberdade condicional.

Rocha, que é casado, pai de dois filhos, afirmou não saber do paradeiro de Leonid. “Antes de se entregar à polícia, o Valdir chegou a dizer que estava apreensivo, achando que houve algum acidente”, diz Zeina.

Ela conta que Leonid ficou alguns anos sem praticar a religião, mas no ano passado voltou a frequentar uma mesquita em Cuiabá, onde se casou com a mãe do filho dele. A mulher não teria se convertido e os dois não se casaram no civil.

A jovem admite que o irmão deve ter muito medo de ser preso novamente, mas reluta em acreditar que ele tenha fugido. “Ele deve ter muito medo de ser preso novamente, mas não acho que ficaria foragido. Não sabemos o que está acontecendo.”

Na rede social, Zeina tem manifestado inconformismo com a Operação Hashtag da Polícia Federal. “Meu mano. Um exemplo de pai amoroso. Homem trabalhador. Se seu pecado foi se tornar muçulmano, que Deus te julgue com infinita misericórdia e amor. Que a verdade prevaleça”, postou. (Cleide Carvalho/AG)

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https://www.osul.com.br/alvo-da-pf-que-esta-foragido-se-converteu-ao-isla-ainda-na-prisao/ Alvo da PF que está foragido se converteu ao islã ainda na prisão 2016-07-24
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