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Brasil Após a reclamação de Bolsonaro sobre altos preços a turistas, o ministro do Meio Ambiente anuncia vistoria em Fernando de Noronha

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O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, durante entrevista coletiva. (Foto: Reprodução de TV)

O porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, afirmou que o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, viaja a Fernando de Noronha nesta quinta-feira (18) para discutir a possibilidade de reduzir a tarifa cobrada para o acesso a determinadas praias do arquipélago pernambucano.

Desde 2012, uma taxa de R$ 106 (para visitantes brasileiros) e de R$ 212 (no caso de estrangeiros) é cobrada para o acesso ao Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha. O ingresso é válido por dez dias.

O objetivo do governo é debater com a concessionária Econoronha, que venceu uma licitação em 2012, a diminuição dos valores. No fim de semana, Bolsonaro afirmou que a cobrança é um “roubo”. O presidente da Embratur, Gilson Machado, também integra a comitiva que vai a Noronha.

“O Ministério do Meio Ambiente tem a responsabilidade de avaliar se o instrumento de gestão das concessões está dimensionado adequadamente. Não obstante, o presidente Jair Bolsonaro entende que é necessário analisar os custos que compuseram e compõem os valores de contratos a fim de que as concessionárias e o governo federal possam encontrar pontos para a redução de valores”, disse o porta-voz da Presidência.

Rêgo Barros negou que haja a intenção de romper o contrato, que vigora por 15 anos, e afirmou que o objetivo do governo é ampliar o turismo no local, permitindo o acesso a visitantes com menor poder aquisitivo.

Áreas de preservação

Bolsonaro defendeu, na semana passada, uma articulação com governadores dos Estados brasileiros para revogar a demarcação de áreas atualmente voltadas à conservação ecológica.

O presidente da República citou como exemplo a reserva ecológica de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, onde ele defende que sejam implantadas atividades turísticas, a exemplo da cidade mexicana de Cancún.

“Por exemplo, vale para todos os Estados. No Rio de Janeiro, a gente quer fazer ali, pretende, com dinheiro de fora, transformar a baía de Angra em uma Cancún. Mas o decreto que demarca a estação ecológica só pode ser derrubado por uma lei”, disse o presidente. “Conversei com o [Ronaldo] Caiado [governador de Goiás] nesse sentido, com o governador do Pará também, estamos conversando com vários governadores, no sentido de nós nos unirmos para desmarcar muita coisa, por decreto no passado, para poder fazer com que o Estado possa prosseguir”, afirmou Bolsonaro.

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