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Brasil Brasil vai receber, de junho até dezembro deste ano, mais de 530 milhões de doses de vacina contra o coronavírus

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Em junho, o País receberá quase 44 milhões de doses. (Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini/Divulgação)

O Brasil vai receber, de junho até dezembro deste ano, mais de 530 milhões de doses de imunizante contra o coronavírus. Segundo a projeção, do Ministério da Saúde, de entregas de vacinas, atualizada em 26 de maio, serão entregues, em junho, 43.825.318 doses. No terceiro trimestre, o País vai receber mais 176.138.424 doses. E, nos últimos três meses, serão entregues 310.535.900.

A previsão, no entanto, é atualizada toda semana, e as quantidades podem sofrer alteração.

Na quarta-feira (2), o diretor de Bio-Manguinhos, Maurício Zuma, e Nísia Trindade, presidente da Fiocruz, informaram, em coletiva, que a fundação reduziu a previsão de entrega de vacinas no segundo semestre de 110 milhões para 100 milhões de doses. Anteriormente, a estimativa era que o total fosse produzido com IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) nacional. Agora, a projeção é que sejam entregues 50 milhões de imunizantes com produção 100% nacional e mais 50 milhões com insumo importado, que está sendo negociado.

A Fiocruz recebeu na quarta dois bancos, um de células e um de vírus, para a produção do IFA nacional da vacina contra a covid-19. Os dois componentes formam a base para a produção do insumo, sendo considerados o “coração” da tecnologia para a produção da vacina, segundo a fundação.

Com isso, o Brasil poderá produzir o imunizante de Oxford/AstraZeneca sem depender da importação do IFA da China. Mas a produção do insumo nacional passa por uma série de etapas que podem durar “alguns meses”, informa a Fiocruz. A previsão é que as primeiras doses da vacina “totalmente nacional” sejam entregues em outubro.

Nesse cronograma, ainda não estavam previstas as doses que o Brasil receberá dos Estados Unidos, através do Covax, o consórcio internacional de distribuição de imunizantes.

Ritmo

O ritmo de vacinação no Brasil caiu 16% em maio, segundo dados do consórcio de veículos de imprensa que monitoram a situação da covid-19 no País. Em maio, foi registrada uma diminuição de 4,1 milhões de doses aplicadas em relação ao mês anterior.

Ao contrário do que prometeu o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, de ter ao menos um milhão de vacinados por dia no país, a média de maio foi de 662 mil doses diárias, ante 821 mil em abril. Somente em três dias ao longo do mês passado o número de vacinados superou um milhão.

De acordo com os dados coletados pelo consórcio de veículos de imprensa, o mês de abril fechou com cerca de 24,6 milhões de doses aplicadas. Já maio registrou 20,5 milhões. A redução significativa ocorreu no montante aplicado como segunda dose: de 10,5 milhões para 6,5 milhões, entre abril e maio.

Doação dos EUA

O governo dos Estados Unidos anunciou nesta quinta-feira (3) os detalhes de seu plano para compartilhar pelo menos 80 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 com o resto do mundo até o final de junho, incluindo um plano específico para as primeiras 25 milhões de doses.

O Brasil será beneficiado por meio de doses recebidas através do consórcio internacional Covax Facility, aliança internacional coordenada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para acelerar o desenvolvimento e a produção de vacinas contra o coronavírus e garantir o acesso igualitário aos imunizantes.

Pelo menos 75% dessas vacinas doadas pelo governo de Joe Biden serão compartilhadas com o consórcio Covax e 25% serão compartilhadas diretamente com países necessitados, explicou a Casa Branca.

“Pelo menos 75% dessas doses – quase 19 milhões – serão compartilhadas por meio do Covax, incluindo aproximadamente 6 milhões de doses para a América Latina e o Caribe, aproximadamente 7 milhões para o Sul e Sudeste Asiático e aproximadamente 5 milhões para a África, trabalhando em coordenação com a União Africana e os Centros Africanos para o Controle e Prevenção de Doenças”, detalha o comunicado.

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