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ButanVac e Versamune: como as novas vacinas mudam o cenário do coronavírus no Brasil

Primeira etapa do estudo incluirá 400 voluntários que receberão duas doses da vacina em um intervalo de 28 dias. (Foto: Governo do Estado de SP)

Na última semana, foram anunciadas duas novas candidatas a vacinas contra a covid-19: a ButanVac, do Instituto Butantan, e a Versamune, desenvolvida pela USP Ribeirão Preto e com apoio do governo federal. Ambas estão prontas para serem testadas em humanos e submeteram os protocolos à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com o objetivo de iniciarem tais testes em breve.

Os dois anúncios surpreenderam os brasileiros e geraram expectativas sobre uma aceleração da vacinação no País. Mas as vacinas têm um longo caminho a percorrer.

Os testes em humanos são divididos em fase I, II e III. Essas pesquisas clínicas avaliam a segurança e a eficácia, ou capacidade de gerar anticorpos para combater a covid-19 e a comparação desses resultados com eventos adversos.

Só então os imunizantes podem pedir autorização para uso emergencial ou registro definitivo. A Anvisa avalia tanto os dados clínicos apresentados, incluindo uma eficácia mínima de 50% da vacina e a constatação de que benefícios superam riscos, quanto o controle de qualidade e processo de fabricação dos imunizantes.

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