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Collor tinha operador de propinas de codinome “Pânico”

Cerveró mencionou propina de R$ 6 mi a R$ 10 mi para Collor em negócio da BR Distribuidora (Foto: Renato Costa/AE)

Um dos principais alvos da delação premiada de Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras, é o senador e ex-presidente Fernando Collor de Mello (PTC-AL). Segundo Cerveró, Collor tinha um operador do PTB, seu antigo partido, de apelido “Pânico”. Pânico “estava sempre na BR Distribuidora”, relatou o delator.

Segundo Cerveró, Collor arrecadava propina na compra de álcool de usineiros e também nos acordos para uso de “bandeira” das distribuidoras de combustível em postos de São Paulo.

O ex-diretor da Petrobras afirmou que Collor levou entre 6 milhões e 10 milhões de reais na negociação para que a rede de postos da DVBR – Derivados do Brasil SA se associasse à BR Distribuidora. A subsidiária da Petrobras pagou 150 milhões pelo negócio.

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