Terça-feira, 13 de maio de 2025

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Armando Burd Começar de novo

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O discurso de Luiz Inácio Lula da Silva, ontem, em Porto Alegre, foi o primeiro da campanha presidencial. (Foto: Ricardo Stuckert)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Quando se encerrar o julgamento do ex-presidente Lula em Porto Alegre, hoje, o País voltará a enfrentar os problemas que se acumulam: a corrupção; o desperdício e a má gestão da coisa pública; a ineficiência do sistema de saúde; os equívocos da educação; a falta de segurança e as dificuldades diárias dos sistemas de mobilidade urbana nas metrópoles e cidades médias.

As respostas dadas pelos poderes públicos de todos os níveis da Federação não resolveram. As insatisfações permanecem latentes e os desafios não foram resolvidos.

Inigualável no argumento

O discurso de Luiz Inácio Lula da Silva, ontem, em Porto Alegre, foi o primeiro da campanha presidencial. Usou a precaução como tática, não atacando a Justiça Federal.

A 24 de janeiro de 2003, o presidente que recém havia assumido no Palácio do Planalto, explicou aos participantes do Fórum Social Mundial, na capital gaúcha, o motivo de sua ida ao Fórum Econômico de Davos: “Vou dizer que não é possível que poucos possam comer cinco vezes ao dia e que muitos passem cinco dias sem comer”.

Justificou, levantando a massa.

Vai demorar

O escritório do advogado Joel José Cândido, um dos mais conceituados em Direito Eleitoral no País, elaborou documento com os principais desdobramentos jurídicos à eventual candidatura de Lula. São 12 as possibilidades abertas pelos Códigos após a decisão de hoje. Projeta que o caso só chegará à conclusão no primeiro semestre de 2019.

Contou tudo

Completam-se hoje dez anos da primeira delação premiada de repercussão no País, no auge do caso do mensalão. O pacto entre os acusados era negar do princípio ao fim. O ex-secretário-geral PT Sílvio Pereira, porém, roeu a corda ao admitir que tinha recebido um jipe Land Rover como presente.

Foi sempre um cumpridor de tarefas, surgido no ABC paulista. Algumas lideranças apostaram nele, fazendo com que ascendesse na hierarquia partidária. Falava pouco e numa assembleia, certa vez, saiu-se com esta: “Companheiro, esta solução é uma faca de dois legumes”. Revelou-se.

Descobriu

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou ontem em entrevista a uma rede de TV norte-americana que “Lula lidera as pesquisas de intenção de voto das eleições porque as pessoas têm boas lembranças do seu governo”.

Nem o Conselheiro Acácio, personagem do livro O Primo Basílio, de Eça de Queirós, teria tanta imaginação para dizer o óbvio. Acácio tornou-se célebre como representação da limitação dos políticos do final do século 19, que abusavam da pompa balofa, repetindo o que todos já sabiam.

Temperatura

As relações políticas entre o governo José Ivo Sartori e o prefeito Nelson Marchezan Júnior andavam mornas. Agora, esfriaram. Um reclama do outro.

Outro patamar

No programa Pampa Debates, ontem, o prefeito interino de Canela, Gilberto Cezar, definiu com exatidão: “Segurança é também um produto turístico”.

No ano passado, a região da Serra recebeu 5 milhões de visitantes, que não foram importunados por ladrões.

Há 95 anos

A 24 de janeiro de 1923, Borges de Medeiros, prestou compromisso para seu quinto mandato (três deles consecutivos) como governador do Estado.

Algumas horas depois, estourou em Carazinho a revolução de líderes adversários, que só terminou com o Pacto de Paz de Pedras Altas. Com ele, Borges se comprometeu a mudar a Constituição, impedindo reeleições.

Receita

Marqueteiros de candidatos de primeira viagem vão recomendar: agite as ideias antes de usar.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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