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Brasil Desde Getúlio Vargas, Brasil tem um “veio golpista adormecido”, afirma Dilma a jornalistas estrangeiros

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Presidenta da República, Dilma Rousseff (Foto: Roberto Stuckert/PR)

Em entrevista coletiva a correspondentes estrangeiros no Palácio do Planalto, a presidenta Dilma Rousseff afirmou, nesta terça-feira (19), que está sendo “vítima” de um processo de impeachment baseado em uma “flagrante injustiça” e que o Brasil tem um “veio golpista adormecido”.

Desde que o Congresso Nacional começou a analisar o processo de afastamento, é a segunda vez que Dilma reúne jornalistas do exterior na sede do Executivo federal para dar sua versão sobre a tentativa de afastá-la do comando do País. Na primeira entrevista aos correspondentes, concedida no fim de março, ela havia afirmado que está sendo alvo de uma tentativa de “golpe”.

“Como explicar esse processo de impeachment no quadro da democracia, da situação política e da situação econômica? Faço essa pergunta porque tenho profunda consciência que estou sendo vítima de um processo simultaneamente baseado em uma flagrante injustiça, em uma fraude jurídica e política que é a acusação do crime de responsabilidade sem base legal, sem crime e, ao mesmo tempo, de um golpe”, ressaltou a presidenta ao iniciar a entrevista aos veículos internacionais.

“O Brasil tem um veio que é adormecido. Um veio golpista adormecido. Se acompanharmos a trajetória dos presidentes no meu País, no regime presidencialista, a partir de Getúlio Vargas, vamos ver que o impeachment, sistematicamente, se tornou um instrumento contra os presidentes eleitos. Eu tenho certeza de que não houve um único presidente depois da redemocratização do País que não tenha tido processos de impedimento no Congresso Nacional. Todos tiveram. Todos”, enfatizou.

Ao longo da entrevista, Dilma também voltou a defender as operações contábeis do governo que embasaram o pedido de impeachment apresentado por três juristas no Congresso. Segundo ela, as chamadas pedaladas fiscais e os decretos presidenciais publicados sem autorização do Legislativo são questões “contábeis e fiscais que não dizem respeito ao dinheiro público”. (AG) 

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