Sexta-feira, 14 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 14 de novembro de 2025
No Rio Grande do Sul, o desemprego ficou em 4,1%
Foto: Agência BrasíliaA taxa de desemprego no Brasil ficou em 5,6% no terceiro trimestre deste ano, a menor da série histórica iniciada em 2012. Em relação aos três meses anteriores, o índice de desocupação caiu em duas das 27 unidades da Federação – no Rio de Janeiro, de 8,1% para 7,5%, e no Tocantins, de 5,3% para 3,8% – e ficou estável nas demais.
Os dados são da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (14) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
As maiores taxas foram registradas em Pernambuco (10%), Amapá (8,7%) e Bahia (8,5%), e as menores, em Santa Catarina (2,3%), Mato Grosso (2,3%), Rondônia (2,6%) e Espírito Santo (2,6%). No Rio Grande do Sul, o desempregou ficou em 4,1%.
A taxa de desocupação no País foi de 4,5% para os homens e de 6,9% para as mulheres no terceiro trimestre. Por cor ou raça, essa taxa ficou abaixo da média nacional para os brancos (4,4%) e acima para os pretos (6,9%) e pardos (6,3%).
A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (9,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 5,8%, quase o dobro da verificada para o nível superior completo (3%).
No Brasil, o percentual de empregados com carteira assinada no setor privado foi de 74,4% no terceiro trimestre. Os maiores percentuais desses trabalhadores foram registrados em Santa Catarina (88%), São Paulo (82,8%) e Rio Grande do Sul (82%), e os menores, no Maranhão (51,9%), no Piauí (52,4%) e na Paraíba (55,3%).
O percentual da população ocupada no País trabalhando por conta própria foi de 25,3%. Já a taxa de informalidade chegou a 37,8% da população ocupada.
O rendimento real mensal habitual totalizou R$ 3.507. Houve estabilidade frente ao trimestre anterior (R$ 3.497) e alta ante o mesmo período de 2024 (R$ 3.373).