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Economia Duas semanas após o início do governo Lula, pelo menos seis órgãos vinculados à área econômica estão sem chefia ou com comando tampão

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Ministra do Planejamento repercutiu manutenção da taxa básica de juros durante evento em Brasília (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Passadas duas semanas do início do governo Lula, pelo menos seis órgãos vinculados à área econômica estão sem chefia ou com comando tampão. No dia 1º de janeiro, o Ministério da Casa Civil baixou portaria exonerando mais de mil servidores de cargos de alta remuneração, entre os quais o presidente do INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), o superintendente e quatro diretores da Susep (Superintendência de Seguros Privados).

As exonerações também incluíram as chefias do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), do IBGE, do Inmetro e da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). Neste último, o órgão informou que qualquer decisão terminativa só poderá ser expedida com novo comando. O ministro Rui Costa diz que as demissões tiveram aval dos responsáveis por cada pasta – no caso, Indústria, Planejamento e Fazenda.

No Ipea, o então presidente Erik Figueiredo e sete diretores foram exonerados e substituídos provisoriamente por adjuntos. Figueiredo elaborou o estudo usado por Jair Bolsonaro para refutar dados da fome no País. A ministra do Planejamento, Simone Tebet, avalia cinco nomes para o comando do IBGE, mas está sem candidatos no Ipea. Ela quer promover funcionários das casas.

Os militares no comando da Suframa e do Inmetro foram destituídos. Na Suframa, quatro superintendentes adjuntos perderam as funções e não foram designados interinos. No INPI, o presidente e dois diretores caíram, sem substitutos. Os órgãos são vinculados à Indústria, pasta liderada por Geraldo Alckmin.

A saída de quatro diretores da Susep, que está sob o guarda-chuva da Fazenda, deixou o órgão capenga.

Outras pastas

Na Secretaria de Comunicação Social (Secom), parte dos funcionários atua de forma voluntária no Palácio do Planalto desde a transição. Eles devem ser efetivados nos respectivos cargos após a publicação do decreto de criação da Secom, no dia 24, que agora terá status de ministério.

Dos 80 integrantes de cargos de confiança que compõem o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), apenas sete foram exonerados desde a posse do petista — menos de 10% do total.

Hoje, o GSI é composto por cerca de 1.100 servidores — incluindo o pessoal da área administrativa —, sendo 80 integrantes de cargos de confiança. As mudanças promovidas até agora ocorreram de forma pontual na Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial e em departamentos ligados à logística e à capacitação.

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