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Economia É pouco, mas é o que podemos dar no momento”, disse Bolsonaro sobre o reajuste do salário mínimo

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Presidente compara com o mínimo pago na Venezuela, que equivale a R$ 15. (Foto: José Dias/PR)

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira (16) que o salário-mínimo, reajustado de R$ 998 para R$ 1.045, é “pouco”, mas afirmou que é o valor possível. A declaração foi dada após ouvir um coral de crianças e adolescentes venezuelanos que deixaram o país vizinho em razão da crise econômica.

“O salário mínimo agora na Venezuela foi para R$ 15. O pessoal descendo aqui o cacete no mínimo nosso, que é pouco? Sim, é pouco, a R$ 1.045 foi agora. É pouco, mas é o que podemos dar no momento”, disse Bolsonaro.

Em 31 de dezembro, Bolsonaro editou uma medida provisória fixando o salário-mínimo em R$ 1.039, um reajuste de 4,1% em relação aos R$ 998 do ano passado. Na terça-feira, após se reunir com o ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente anunciou que o salário-mínimo será de R$ 1.045. O valor foi reajustado para corrigir a defasagem que havia feito com que o aumento do piso ficasse abaixo da inflação de 2019.

O presidente também criticou o regime do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro; chamou a política dele e do antecessor, Hugo Chávez, de nefasta; e criticou a presença de médicos cubanos por lá. O Brasil também teve médicos enviados pelo governo de Cuba, aliado da Venezuela, que os retirou do país no fim de 2018 após a eleição de Bolsonaro. Segundo o presidente, eles estavam fazendo um “trabalho diferente” por aqui.

“Essa garotada aqui com toda a certeza gostaria de estar na Venezuela, mas vieram para o Brasil trazidos pelos pais, fugindo da fome, da miséria, da perseguição política. E o Brasil estava caminhando para isso”, disse Bolsonaro, acrescentado: “Olhem o Brasil. Olhem a Venezuela. Nós não queremos que nossas crianças saiam do Brasil como eles saíram de lá”.

Secom

Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira que se a comunicação do governo fosse uma “porcaria”, não haveria críticas ao secretário de Comunicação Social da Presidência (Secom), Fabio Wajngarten. O presidente disse que o auxiliar continuará no cargo, pois não há ilegalidade na relação da FW Comunicação e Marketing, empresa de Wajngarten, com emissoras de TV e agências de publicidade que recebem recursos do governo.

“Se for ilegal, a gente vê lá na frente. Mas o que eu vi até agora está tudo legal com o Fabio. Vai continuar. É um excelente profissional. Se fosse um porcaria, igual alguns que têm por aí, ninguém estaria criticando ele”, disse Bolsonaro em frente ao Palácio da Alvorada.

Wajngarten é sócio da FW Comunicação e Marketing, dona de contratos com ao menos cinco empresas que recebem recursos direcionados pela Secom, entre elas as redes de TV Band e Record, como revelou o jornal Folha de S.Paulo. O secretário afirmou que os acordos comerciais foram feitos antes de seu ingresso na Secom – o da Band, por exemplo, há 16 anos. Esses contratos, segundo ele, “não sofreram qualquer reajuste ou ampliação” desde então.

A quarta-feira no Palácio do Planalto foi marcada por reuniões convocadas por Bolsonaro para tratar da nova crise. A comunicação do governo está sob fogo cruzado e é atacada pelo grupo do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), que já a definiu no Twitter como “uma bela de uma porcaria”.

Em seu lugar na companhia, Wajngarten deixou Fabio Liberman, irmão do número 2 da Secom, Samy Liberman. Adjunto de Wajngarten, Samy trocou Miami por Brasília para assumir o cargo e é visto no Planalto como o braço direito do chefe. Seu irmão aparece nos registros da Receita Federal como dono ou sócio de dez firmas, que atuam em setores variados, de reprodução humana a negócios imobiliários.

Na quarta, no início da noite, o chefe da Secom utilizou o canal oficial de TV do governo para se defender da reportagem sobre sua atividade empresarial. A emissora, controlada pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), está subordinada à sua secretaria. O pronunciamento de 18 minutos foi veiculado no canal TV Brasil 2.

O chefe da Secom afirmou que todas as contas dele são “100% abertas”, admitiu que não sabia como funcionava o processo de nomeação para o cargo, mas que foi orientado pelos órgãos da Presidência.

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