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Em um hotel no Japão, a cama se levanta para o hóspede não perder a hora

Com quartos em forma de cabines, ou pods, The Millennials tem três unidades no país. (Foto: Reprodução)

Na maioria dos hotéis, se o hóspede não quer perder a hora, pode ligar na recepção e pedir para que o acordem num determinado horário. Nos mais modernos, o “wake up call” pode, inclusive, ser programado direto no telefone ou até mesmo no sistema da televisão. Mas no Japão, claro, uma rede hoteleira decidiu fazer as coisas de outra maneira. No The Millennials, a cama levanta para acordar o hóspede.

O The Millennials é uma rede de “pod hotel”, categoria que começou a se popularizar no Japão, em que os quartos são cabines minúsculas, sem janelas, apenas com o essencial para uma pessoa dormir. Há espaço para a mala, mas apenas para uma, numa gaveta sob a cama, por exemplo.

Neste caso, as cabines são as chamadas “smart pods”, e de fato representam uma evolução do modelo. Tudo é acionado digitalmente através de um tablet, inclusive o “physical alarm”, o alarme físico que faz a cama se “levantar”. Na verdade, metade da cama é inclinada verticalmente, uma posição que o hóspede pode selecionar se quiser ficar sentado para ler ou assistir a TV, por exemplo.

Aliás, TV no quarto não há. Nas cabines, ela foi substituída por um projetor, que projeta imagens na parede branca em frente à cama, no equivalente a uma tela de 80 polegadas. Parede esta que é a porta da cabine; ela se levanta totalmente quando o hóspede vai entrar ou sair do “pod”.

Os “smart pods” podem ser encontrados em três filiais da rede: Tóquio, Kyoto e Fukuoka. Na capital nipônica, a unidade funciona no estiloso bairro de Shibuya.

Com diárias a partir de 3.000 ienes (cerca de R$ 130), com café da manhã, o hotel oferece também uma área de co-working e também um bar, onde a cerveja é liberada aos hóspedes das 17h30m às 18h30m, todos os dias.

Airbnb

Optar por um Airbnb em vez de um hotel famoso pode ajudar você a economizar; pode também lhe permitir desfrutar o clima de bairro, aproveitando as férias com uma atmosfera mais caseira.

Mas, ao optar pelo serviço de hospedagem tão em voga atualmente, você abre mão de detalhes como a recepção ou o concierge – e, em caso de emergência, provavelmente não terá a quem recorrer.

Nos últimos anos, minha mulher e eu nos hospedamos em apartamentos do Airbnb em diversas cidades, incluindo Paris, Amsterdã e Lisboa, e, embora a internet ofereça várias sugestões relativas à segurança, incluindo recomendações da própria empresa, aqui vão algumas dicas de detalhes que descobrimos com o tempo, e também como se preparar para o pior quando não há recepção com quem reclamar.

Resenhas

Essa dica pode parecer bem óbvia, mas faça a lição de casa e procure conhecer bem o lugar em que vai ficar.

Geralmente, é melhor optar por Airbnbs com muitas resenhas positivas e uma avaliação bem alta. Leia tudo com atenção e procure os sinais de alerta. Mas não vale ler só um ou dois comentários – leia de 20 para cima. O mínimo sinal de problema deve levantar a lebre e pesar seriamente na sua escolha.

Cofre

Com o tempo, percebi que já tinha me acostumado a uma comodidade padrão nos hotéis: o pequeno cofre para documentos importantes.

Nos Airbnbs, ele não é regra. De fato, a única vez que vi um foi em Lisboa – e acabou sendo um fator decisivo entre várias opções fortes. Logo na chegada, pedi ao nosso anfitrião que nos mostrasse onde ficava e como funcionava. Gostei da possibilidade de poder guardar ali nossos passaportes, um segundo cartão de crédito e a moeda local em espécie e não ter de me preocupar até a hora de ir embora. Coloquei até uma toalha sobre ele para que não fosse muito óbvio no caso de roubo.

Dá para comprar uma versão portátil, que caiba na bagagem de mão. Sempre ando com um que dá para prender em um cano ou haste e pede um código para ser aberto. Sempre há um lugar discreto onde instalá-lo.

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