Domingo, 02 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 10 de novembro de 2022
Nesta sexta-feira, a equipe de Janja deverá se reunir com o cerimonial do Congresso.
Foto: Claudio Kbene/DivulgaçãoA equipe comandada pela socióloga e futura primeira-dama Rosângela Silva, a Janja, deu início aos trabalhos de preparação da cerimônia de posse nesta semana. O grupo tem feito reuniões com representantes das instituições responsáveis por organizar e realizar o evento no dia 1º de janeiro de 2023.
Coordenado por Janja, a equipe também é integrada por Márcio Tavares, secretário nacional de cultura do PT e um dos responsáveis pelo núcleo de cultura do gabinete de transição, e por Wagner Caetano, próximo de Lula e ex-secretário nacional de Relações Político-Sociais da Presidência no governo petista.
A primeira reunião do grupo aconteceu na quarta-feira (9) na sala que Janja usa para despachar no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília, sede do gabinete de transição.
Nesta quinta-feira (10), o grupo se reuniu com a equipe do cerimonial do Ministério das Relações Exteriores, responsável por planejar e executar as cerimônias da posse presidencial, e com representantes do governo do Distrito Federal, que também participa da realização do evento.
Nesta sexta-feira (11) é a vez de a equipe comandada por Janja se reunir para discutir os preparativos da cerimônia de posse com representantes do cerimonial do Congresso Nacional. É lá que o presidente eleito presta o compromisso constitucional.
Convidada inusitada
Apaixonada por animais, a futura primeira-dama quer, ainda, que a cadela “Paris”, adotada pelo casal, participe da cerimônia. Caso não seja possível, a prioridade será dada a “Resistência”, que era filhote quando, em abril de 2018, foi encontrada por dois metalúrgicos de São Bernardo do Campo perto da sede da Superintendência da Polícia Federal, onde Lula estava preso, em Curitiba. Com os pelos embolados, encolhida e passando fome, ela quase foi atropelada, desviando-se dos carros que ali passavam em alta velocidade.
Resgatada, a cachorrinha sem raça definida foi levada para o Acampamento Lula Livre e lá ficou, alimentada pelos militantes e vestida com uma bandeira vermelha do PT, até novembro de 2019, quando finalmente se encontrou com o homem que seria novamente presidente da República.
Lula só conhecia “Resistência” pelos relatos da então namorada. Os dois, no entanto, já estavam decididos a adotá-la. E assim foi. Agora, a mascote do “Lula Livre” irá morar no Palácio da Alvorada. Antes, porém, se Janja conseguir quebrar o protocolo, poderá subir a rampa do Planalto.