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Fóssil de dinossauro é arrematado por R$ 170 milhões, e meteorito de Marte, por R$ 29 milhões

A imagem mostra um esqueleto de dinossauro em exibição, posicionado em um terreno desértico. O fundo apresenta montanhas ao longe sob um céu claro. O esqueleto é de um dinossauro carnívoro, com características como dentes afiados e membros dianteiros curtos, em uma pose que sugere movimento. O fóssil do espécime de Ceratosaurus leiloado na quarta-feira. (Foto: Reprodução)

Um fóssil de jovem Ceratosaurus, um dinossauro predador de 150 milhões de anos, e um meteorito de Marte têm novos donos – ou no singular, já que, por enquanto, não se sabe o nome do ou da proprietária. Os dois itens foram arrematados em um leilão realizado da Sotheby’s em Nova York, nos Estados Unidos, na última quarta-feira (16).

O fóssil do dinossauro saiu por um lance de US$ 30,5 milhões (o equivalente a R$ 170 milhões) – o valor inicial era estimado entre US$ 4 milhões e US$ 6 milhões (aproximadamente R$ 22,3 milhões e R$ 33,4 milhões).

Os restos do ceratossauro foram encontrados em 1996 no estado americano de Wyoming. O espécime é formado por 139 ossos originais e tem três metros de comprimento e 1,9 de altura. Diferentemente de outros fósseis leiloados, este não ganhou um apelido.

O espécime está bem preservado e com o crânio completo, segundo a empresa. Ao todo, ainda há 48 dentes, dos quais a maioria, 43, ainda está nas mandíbulas.

Mais tarde, foi a vez do pedaço de Marte, arrematado por US$ 5,3 milhões (cerca de R$ 29,5 milhões), acima da faixa estimada inicialmente, de US$ 2 milhões a US$ 4 milhões (o equivalente a R$ 11,1 milhões a R$ 22,3 milhões).

O meteorito NWA 16788, de 25 quilos, foi descoberto na região de Agadez, no Níger, em 16 de novembro de 2023. Segundo a Sotheby’s, o item apresenta “mínima deterioração terrestre, indicando que sua composição física e química não foi significativamente alterada desde sua chegada ao deserto do Saara”. Isso indica, acrescenta a empresa, ser provável que tenha caído na Terra há pouco tempo.

A Sotheby’s afirma que, considerando a força do impacto necessário para ejetar material da superfície de Marte para o espaço, pesquisadores dizem acreditar que existem somente 19 crateras grandes o suficiente para serem os potenciais pontos de origem dos meteoritos marcianos.

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