Por Redação O Sul | 22 de janeiro de 2016
Em meio à enxurrada de solicitações de asilo, a Alemanha resolveu buscar padrinhos, famílias acolhedoras e tutores para as crianças e para as famílias de refugiados no país, que recebeu, no ano passado, cerca de 1,1 milhão pedidos – 59 mil de menores desacompanhados. Titular do Ministério da Fazenda, a social-democrata Manuela Schwesig apresentou o programa “Gente apoiando Gente”, dotado de 10 milhões de euros (quase 45 milhões de reais ) para formar e acompanhar os voluntários e dar respaldo às organizações com programas de apadrinhamento.
“Queremos apoiar famílias, mulheres, homens e crianças que fugiram a se integrar em nossa sociedade e construir aqui um novo futuro”, disse Manuela. O objetivo do órgão é conseguir encontrar, neste ano, 25 mil novos padrinhos que sejam capazes de criar laços estáveis com menores refugiados e também com famílias completas. A ministra destacou que a integração exige mais do que proporcionar um curso de alemão, por exemplo, e ressaltou os benefícios que o programa oferece tanto para o refugiado quanto para o cidadão que se disponibilize a dedicar algumas horas a acompanhar o estrangeiro em seu novo país.
