Sexta-feira, 14 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 17 de julho de 2016
Em 2011, Alexander Rhodes estava perdido e em busca de ajuda. Ele criou um fórum de discussão no Reddit sobre o tema da abstinência da masturbação e pornografia. Então percebeu que não era de modo algum o único e começou seu site pessoal pouco depois. “O principal a considerar é que não sou um empresário muito bom”, disse ele. “Na verdade, não passo de um cara que era viciado em pornografia na internet.”
Após a faculdade, Rhodes continuou aumentando o site enquanto trabalhava como terceirizado para o Google, especializado em análise de dados. Ele disse que ganhou um bom dinheiro e conseguiu investir uma parte no site. Mas ele ainda praticava o suposto vício contra o qual lutava. Foi preciso mais um relacionamento fracassado para que ele parasse. “Acho que eu contava com a pornografia como uma espécie de muleta emocional”, disse. “Se alguma coisa ruim acontecia, eu corria para a pornografia, porque estava sempre lá.”
“Eu sabia que era ruim para mim”, disse ele. “Mas também percebia que era ruim para as mulheres com quem eu me envolvia, e foi nesse momento que eu disse: ‘Preciso deixar isso para trás. Está distorcendo completamente minha sexualidade, a ponto de ser prejudicial ou pelo menos desagradável para as pessoas com quem me envolvo’.”
Rhodes passou a acreditar que tinha uma vocação maior que a de trabalhar com análise de dados no Google. “Não foi uma decisão fácil”, disse ele sobre deixar o emprego, no ano passado. “Mas afinal era o melhor para a humanidade.”
O site serve como um guarda-chuva on-line para homens que tentam escapar da pornografia. Ele tem anúncios de software que bloqueiam pornografia e programas online que promovem a ideia de livrar-se da pornografia e da masturbação.
O site também tem fóruns de discussão e inclui depoimentos de homens sobre seus sucessos e fracassos. E ajuda a encontrar homens como “parceiros de responsabilidade”, que atuam como os padrinhos do Alcoólicos Anônimos para manter a pessoa no caminho certo. Segundo Rhodes, a página tem cerca de 1 milhão de visitantes em um únicos mês e gera receita por meio de assinaturas e publicidade.