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Economia Ibovespa renova recorde e fecha acima de 161 mil pontos pela primeira vez; dólar cai

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O principal índice da bolsa brasileira encerrou o pregão em alta de 1,56%

Foto: B3/Divulgação
O principal índice da bolsa brasileira encerrou o pregão em alta de 1,56%. (Foto: B3/Divulgação)

O Ibovespa renovou a máxima histórica e fechou acima dos 161 mil pontos pela primeira vez nesta terça-feira (2) após otimismo com o exterior. O movimento de alta é endossado pelas crescentes apostas de cortes na taxa de juros nos EUA. O principal índice da bolsa brasileira encerrou o pregão em alta de 1,56%, aos 161.092,25 pontos, renovado também a máxima intradia.

Por sua vez, o dólar encerrou o dia em queda ante o real, após uma sessão em que a moeda norte-americana registrou perdas contra a maioria das principais divisas globais, ao mesmo tempo em que as perspectivas eleitorais domésticas chamaram atenção do mercado. O dólar à vista fechou com recuo de 0,57%, aos R$5,3303 na venda. Nos Estados Unidos, os principais índices acionários de Nova York fecharam em leve alta nesta terça-feira.

A recuperação vem depois do primeiro pregão de dezembro do país ter sido marcado por baixas, impulsionado por uma leve alta dos Treasuries e fortes oscilações no mercado de criptomoedas. Além disso, o relatório do ISM mostrou que a atividade industrial dos EUA contraiu pelo nono mês consecutivo em novembro. O PMI de manufatura caiu de 48,7 em outubro para 48,2 em novembro e Wall Street sentiu o reflexo desses dados ao longo do dia.

As expectativas pela reunião de política monetária do Fed, prevista para os dias 9 e 10 de dezembro, seguem no radar. Os investidores estão precificando uma chance de 87,6% de um corte de 25 pontos-base na taxa de juros em dezembro, de acordo com a FedWatch Tool do CME Group.

O diretor do Conselho Econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, mais alinhado aos princípios econômicos de Donald Trump e com uma postura favorável à redução de juros, é um dos principais candidatos para suceder o presidente do Fed, Jerome Powell, no ano que vem.

Dados da Indústria

A indústria brasileira registrou crescimento abaixo do esperado em outubro, caminhando para o fim do ano sem ganhar ritmo em um ambiente interno adverso e em meio a incertezas no cenário externo.

Em outubro a produção industrial teve avanço de 0,1% em relação ao mês anterior, resultado que ficou aquém da expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 0,4%.

Os dados divulgados nesta terça-feira (2) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostraram ainda que, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, houve queda de 0,5% na produção, contra expectativa de avanço de 0,2%.

Com isso, a produção industrial está 14,8% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011.

A indústria vem enfrentando este ano a pressão de uma política monetária restritiva, com a taxa básica de juros em 15%, que encarece o crédito e afeta as decisões de investimentos. O Banco Central volta a se reunir na próxima semana para sua última decisão do ano de política monetária, com expectativa de manutenção da Selic.

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