Quarta-feira, 12 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 4 de novembro de 2016
A inflação para a população de baixa renda ganhou força de setembro para outubro, segundo dados da FGV (Fundação Getulio Vargas) divulgados nesta sexta-feira (04). O IPC-C1 (Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1), que calcula a variação de preços para famílias que ganham de um a 2,5 salários mínimos, ficou em 0,18% no período, taxa 0,26 ponto percentual acima da apurada em setembro.
O indicador acumula alta de 5,95% no ano e de 8,11% nos últimos 12 meses. Todas as oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação em outubro: alimentação (-0,52% para -0,21%), habitação (0,39% para 0,49%), transportes (-0,11% para 0,18%), saúde e cuidados pessoais (0,06% para 0,36%), vestuário (0,03% para 0,31%), despesas diversas (-0,41% para 0,02%), comunicação (0,11% para 0,76%) e educação, leitura e recreação (0,21% para 0,28%).
A inflação para as famílias de baixa renda ficou abaixo da registrada para o conjunto da população, calculada pelo IPC-BR (Índice de Preços ao Consumidor – Brasil), que variou 0,34% em outubro. Já nos últimos 12 meses, ficou maior que o IPC-BR, cuja variação foi de 7,65%.