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Notícias A Lua ficará entre a Terra e o Sol nesta segunda-feira, provocando um raro eclipse solar que poderá ser visto de costa a costa nos Estados Unidos

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Eclipse solar observado de uma ilha da Indonésia, em março de 2016. (Foto: Reprodução)

A Lua ficará entre a Terra e o Sol nesta segunda-feira, desta vez provocando um raro eclipse solar que poderá ser visto de costa a costa nos Estados Unidos. O fenômeno, observado pela última vez na parte continental do país há 38 anos, está virando mania entre os americanos. Muitos pretendem cruzar o território em busca do “local perfeito” para a observação. Lojas faturam alto vendendo óculos especiais e lembranças do evento astronômico.

Grandes redes, como Amazon e Walmart, já não conseguem garantir a entrega em tempo hábil dos óculos certificados pela Nasa para ver o eclipse. Nas lojas das principais cidades onde o fenômeno será total, o produto está em falta. Filas gigantescas se formaram na porta do Clark Planetarium, em Salt Lake City, com interessados em comprar os acessórios. E autoridades orientam a população a evitar comprar produtos de procedência duvidosa: nestes casos, os óculos podem não proteger a vista das pessoas. Essas mesmas lojas que sentem o aumento da demanda pelos óculos aproveitam para vender camisetas, canecas e broches.

No Brasil

Os pesquisadores lembram que, seja no eclipse total ou parcial, é preciso cuidado na observação. Nunca se deve olhar diretamente para o Sol sem proteção — velhos negativos de filmes fotográficos e chapas de radiografias não funcionam para a proteção adequada. Estudos indicam que menos de 30 segundos de observação direta podem ser suficientes para provocar danos permanentes na retina, incluindo a cegueira. E o uso de binóculos ou telescópios potencializam os riscos.

“O ideal é procurar centros de observação que possuam telescópios específicos ou por projeção”,
alerta Josina Nascimento, pesquisadora do Observatório Nacional.

Do Brasil, moradores de alguns estados das regiões Norte e Nordeste poderão acompanhar o eclipse parcialmente, sendo Macapá o melhor ponto de observação entre as capitais.

“A faixa de totalidade cobre uma área de 280 quilômetros de largura”, explica Josina. “O eclipse parcial pode ser visto numa faixa de 3 mil quilômetros para o Norte e para o Sul dos Estados Unidos, o que inclui as regiões Norte e Nordeste do Brasil.”

De acordo com as previsões, os macapaenses poderão ver a Lua cobrindo 40,9% do Sol, com início do eclipse às 16h09m e pico às 17h09m. Moradores de Boa Vista, Belém, São Luís, Teresina, Fortaleza, Natal, João Pessoa e Recife poderão ver entre 30% e 40% do Sol coberto. Em Salvador, a cobertura será de 12,6%, e, em Brasília, apenas 2%.

Estados mais ao Sul, incluindo o Rio de Janeiro, ficam fora da faixa.

Os eclipses totais do Sol não são exatamente raros. Eles acontecem aproximadamente a cada dois anos, mas a faixa de totalidade é estreita e curta. O último visto do Brasil aconteceu em março de 2006, cobrindo uma pequena região do Nordeste, entre os estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba.

A próxima vez será em agosto de 2045.

Em 2 de julho de 2019, um eclipse total vai cruzar o Chile e a Argentina, sendo visto parcialmente das regiões Sul e Sudeste, incluindo o Rio de Janeiro. O fenômeno se repetirá em 2020.

Hollywood filmará o eclipse

Produtores de filmes e comerciais de televisão dos Estados Unidos estão se preparando para se instalar em locais privilegiados para capturar o que torcem para ser cenas únicas do espetáculo natural do eclipse solar total da próxima segunda-feira.

Para os cineastas, os locais mais cobiçados estão dentro das “zonas de totalidade”, onde a lua irá cobrir o sol e expor um halo incandescente ao redor de seu perímetro durante até dois minutos e 40 segundos.
Equipes de filmagem, diretores e atores estão ensaiando para agir rápido, já que o período curto de totalidade dará aos cineastas pouco tempo para gravarem a tomada perfeita.

Os eclipses já estiveram em roteiros de Hollywood, como o de “2001: Uma Odisseia no Espaço”. Na maioria dos casos, especialistas em efeitos visuais recriam o fenômeno.

Uma exceção foi o filme religioso “Barrabás”, de 1961, que usou filmagens reais de um eclipse solar durante uma cena do clímax da crucificação de Jesus Cristo.

Vários produtores de comerciais de TV pediram permissão para filmar no Oregon e no Wyoming durante o eclipse, disseram autoridades locais.

No Oregon, solicitações recentes foram negadas porque as autoridades estão concentradas no esperado grande número de turistas, disse o diretor-executivo da Oregon Film, Tim Williams.

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