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Notícias Militares pró-Bolsonaro avaliaram trocar Mourão como candidato a vice

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Normas do TSE estabelecem o número mínimo de 20 eleitores para a instalação de uma urna. (Foto: Divulgação/TSE)

Depois das recorrentes declarações polêmicas, o general Hamilton Mourão perdeu apoio entre os militares. Dentro da alta cúpula, avaliou-se até mesmo pedir que ele renuncie à vaga de vice para evitar mais prejuízos à candidatura de Jair Bolsonaro. O movimento só foi abortado porque a jogada foi considerada arriscada. A legislação prevê que a troca só pode ser feita até 20 dias antes do pleito, prazo já ultrapassado. Embora haja pelo menos um precedente favorável, o risco de o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) derrubar a chapa toda seria alto demais.

Dois ex-ministros do TSE disseram que a chapa pode ser inviabilizada com a renúncia do vice, mas que no caso de Bolsonaro a Corte poderia considerar que a situação envolve o líder nas pesquisas e adotar novo entendimento.

Precedente

Em 2016, o vice de Iris Rezende renunciou após a vitória na eleição para prefeitura de Goiânia. O TSE considerou que Rezende não poderia ser prejudicado e autorizou a troca. “Há sempre a possibilidade de surgir alguma tese”, afirma um ex-ministro.

Cotados

Enquanto a ideia de troca do vice ainda empolgava, os nomes mais cotados para substituir o general foram Janaina Paschoal, o príncipe Orleans e Bragança e Alvaro Dias. O candidato do Podemos já disse que não renuncia.

Declarações

Bolsonaro se irritou com as declarações do vice na sua chapa, general da reserva Hamilton Mourão, que criticou o pagamento do décimo terceiro salário e de adicional de férias. Logo que foi informado da fala de Mourão, Bolsonaro usou o Twitter para se posicionar contra o general e orientar aliados a defender as garantias trabalhistas. Na mensagem, Bolsonaro sugeriu que Mourão não conhece as regras constitucionais.

“O 13º salário do trabalhador está previsto no art. 7º da Constituição em capítulo das cláusulas pétreas (Não passível de ser suprimido sequer por Proposta de Emenda à Constituição)”, escreveu. “Criticá-lo, além de ser ofensa a quem trabalha, confessa desconhecer a Constituição”, acrescentou.

Nas primeiras conversas com pessoas próximas sobre esse episódio, Bolsonaro voltou a defender que Mourão evite participações em eventos públicos. Recentemente, o candidato a vice já tinha sido orientado a suspender sua agenda após dar outras declarações polêmicas.

Em palestra na Câmara de Dirigentes Lojistas de Uruguaiana, Mourão afirmou que o 13º salário e o pagamento de adicional de férias são “jabuticabas”, ou seja, só ocorrem no Brasil. “Temos umas jabuticabas que a gente sabe que são uma mochila nas costas de todo empresário”, disse. “Jabuticabas brasileiras: 13º salário. Como a gente arrecada 12 (meses) e pagamos 13? O Brasil é o único lugar onde a pessoa entra em férias e ganha mais”, completou. “São coisas nossas, a legislação que está aí. A visão dita social com o chapéu dos outros e não do governo”, reforçou o vice de Bolsonaro.

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