Pelo calendário eleitoral deste ano, os candidatos à Presidência só serão confirmados entre 20 de julho e 5 de agosto, período das convenções partidárias. Mas perto do prazo limite de descompatibilizações, filiações e troca de partidos, em 7 de abril, já são 18 os que confirmam a pré-candidatura. Dois ainda são dúvida e quatro possíveis candidatos já desistiram da disputa.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin conseguiu unificar o PSDB em torno do seu nome depois que o prefeito João Doria optou por disputar o governo de SP e o prefeito de Manaus Arthur Virgílio Neto desistiu de disputar prévias.
O pré-candidato do Podemos e senador, Álvaro Dias, tenta se candidatar à presidência pela segunda vez. Em 1989, Dias disputou as prévias do MDB e perdeu para Ulysses Guimarães.
Jair Bolsonaro é o pré-candidato do PSL, partido ao qual se filiou em março. É o segundo colocado nas pesquisas e percorre o País em pré-campanha.
Ciro Gomes, ex-governador do Ceará, vai representar o PDT na disputa pela Presidência. É terceira vez que ele concorre ao cargo.
O senador Fernando Collor de Mello anunciou a pré-candidatura à Presidência pelo PTC. Collor foi eleito presidente em 1989, mas sofreu um processo de impeachment em 1992, após acusações de corrupção.
O partido Social Democrata Cristão (PSDC) lançou a pré-candidatura do presidente nacional da legenda, José Maria Eymael, à Presidência da República. O pré-candidato disputou quatro vezes a Presidência da República, em 1998, 2006, 2010 e 2014.
O empresário Flávio Rocha, da rede varejista Riachuelo, filiou-se em março ao PRB e foi oficializado como pré-candidato do partido à Presidência da República.
O coordenador do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), Guilherme Boulos, é pré-candidato à Presidência pelo PSOL. Boulos é formado em Filosofia e Psicanálise.
João Amoêdo, que fez carreira como executivo do mercado financeiro, é o pré-candidato à Presidência pelo Partido Novo. Esta será a primeira eleição que Amôedo irá disputar.
O Partido Pátria Livre (PPL) anunciou em março o nome de João Vicente Goulart como pré-candidato do partido à Presidência da República. João Vicente é filho do ex-presidente João Goulart e será candidato pela primeira vez.
Levy Fidelix, do PRTB, vai concorrer pela terceira vez à Presidência da República.Em 2010 e em 2014 ele ficou em sétimo lugar.
Líder nas pesquisas de opinião até o momento, o ex-presidente Lula é o pré-candidato do PT. Foi condenado à prisão, mas STF decide nesta semana sobre seu habeas corpus. Líderes do partido e o próprio Lula já disseram que será candidato mesmo preso.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, é o pré-candidato do DEM. Sua pré-candidatura foi lançada em 8 de março.
A pré-candidatura de Manuela D’Ávila pelo PCdoB foi lançada pelo partido em novembro de 2017. Esta é a primeira vez que o partido lança um nome na disputa pelo Palácio do Planalto desde a redemocratização.
Marina Silva é a pré-candidata do Rede Sustentabilidade. Em 2010, Marina foi candidata à Presidência pelo PV e, em 2014, concorreu pelo PSB após aliança com Eduardo Campos, que morreu durante a campanha.
Paulo Rabello de Castro pediu demissão da presidência do BNDES para ser o pré-candidato pelo PSC. A pré-candidatura ainda não foi oficializada pelo partido mas já confirmada por ele.
Apesar de ter assumido dizendo que não seria candidato, o presidente Michel Temer já admite a candidatura.
O PSTU lançou a pré-candidatura à Presidência da República da sapateira Vera Lúcia, de 50 anos.
O PSB confirmou a filiação de Joaquim Barbosa. O partido deseja que Barbosa seja candidato, o que ainda não foi definido.
Apesar do PMN ter desistido de lançar a ex-apresentadora Valéria Monteiro à Presidência, a jornalista diz que irá insistir já que a decisão não foi tomada em convenção.
Luciano Huck, João Doria, Cristovam Buarque e Arthur Vírgilio Neto chegaram a se apresentar como possíveis candidatos. Huck desistiu de entrar para a política, Doria será candidato ao governo do Estado de São Paulo, Buarque disputará o Senado pelo Distrito Federal e o prefeito de Manaus Arthur Virgílio desistiu de disputar prévias com Alckmin.
