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Brasil O ex-ministro de Minas e Energia Moreira Franco foi preso pela Polícia Federal no Rio de Janeiro

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Moreira Franco também foi Secretário-Geral da Presidência durante a gestão de Temer. (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

O ex-ministro de Minas e Energia Moreira Franco foi preso nesta quinta-feira (21) pela Operação Lava-Jato no Rio, ele é um dos alvos da fase que mira também o ex-presidente Michel Temer, preso na manhã desta quinta-feira em São Paulo. Moreira Franco viajava de Brasília para o Rio de Janeiro e embarcou às 9h30min na capital federal.

Franco também foi Secretário-Geral da Presidência durante a gestão de Temer, antes de assumir o ministério em maio do ano passado. A ordem para prendê-los partiu da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, do juiz federal Marcelo Bretas.

Nas mãos do magistrado, estava a delação do doleiro Lúcio Bolonha Funaro. O delator implicou Moreira Franco em esquemas de fraudes milionárias na Caixa Econômica Federal, realizadas enquanto ele era vice-presidente da instituição financeira.

Funaro disse aos investigadores que foi procurado pelo Grupo Bertin em 2009 para encontrar uma solução para a dificuldade que a CIBE, uma das empresas do grupo, teria encontrado ao tentar conseguir financiamento para usinas térmicas, diante do acúmulo de R$ 1,2 milhão em multas aplicadas pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

O aporte solicitado era de R$ 300 milhões, pago pelo FI-FGTS, e foi liberado com a aprovação do Ministério da Fazenda e do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), mesmo sem o pagamento das multas. A propina paga a Moreira, Cunha e Funaro foi equivalente a 4% do valor recebido pela empresa no financiamento.

Atendendo ao pedido dos empresários, o doleiro diz ter procurado o então deputado federal Eduardo Cunha (MDB-RJ), para pedir que ele pedisse a Moreira Franco que o auxiliasse junto à demanda do grupo. Cunha teria respondido a Funaro: “Ó, dando dinheiro, o Moreira faz qualquer coisa”.

Com a disposição da CIBE para pagar a comissão mencionada por Cunha, Funaro teria participado de um almoço em uma casa no Lago Sul de Brasília, junto do próprio deputado federal, de Moreira Franco e de dois sócios do grupo Bertin, sendo um deles Silmar Roberto Bertin.

Em nota, a defesa de Wellington Moreira Franco manifesta “inconformidade com o decreto de prisão cautelar. Afinal, ele encontra-se em lugar sabido, manifestou estar à disposição nas investigações em curso, prestou depoimentos e se defendeu por escrito quando necessário”. “Causa estranheza o decreto de prisão vir de juiz de direito cuja competência não se encontra ainda firmada, em procedimento desconhecido até aqui”, disse a defesa.

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