O governo do Estado quita os salários para os servidores do Poder Executivo com rendimento líquido de até 7 mil reais, creditando até 2.500 reais por matrícula, na manhã desta terça-feira. Com isso, 93% dos servidores estarão com a folha de junho integralizada. Ao longo desta segunda-feira, a Secretaria da Fazenda integralizou os salários de até 4.500 reais (81% do funcionalismo).
O novo depósito, no valor total de 118,8 milhões de reais, foi possível diante do ingresso de ICMS e da variação de recursos do Caixa Único. Ao alcançar 7 mil reais líquidos, a Fazenda está quitando o salário para 99% do Magistério. A previsão para complementar os salários para que ganha acima desde valor segue sendo esta quarta-feira.
Ficarão faltando 110,7 milhões de reais para fechar a folha do mês de junho, que ficou em 1,120 bilhão de reais (excetuando-se os compromissos com as consignações e os tributos). Também na virada do mês foi paga a sétima parcela do 13º salário de 2016, o que representou outros 102 milhões de reais. Junho registrou uma receita líquida de 2,448 bilhões de reais, enquanto a despesa ficou em 3,010 bilhões de reais.
Previdência dos servidores
O servidor que ingressou no Estado antes do novo Regime de Previdência Complementar, que passou a vigorar em agosto de 2016, tem pouco mais de um mês para tomar uma decisão importante ao seu futuro. Entre as alternativas para sua aposentadoria está a possibilidade de migrar para o novo sistema que limita ao teto do INSS, atualmente de 5.531,31 reais, tanto os benefícios como a incidência dos 14% da contribuição previdenciária. Estas e outras novidades na Previdência dos servidores serão debatidas nesta terça-feira, durante seminário promovido pela Secretaria da Fazenda.
Organizado pela Supervisão de Administração da Fazenda, o evento inicia às 8h45min, no auditório da AIAMU, no Centro Histórico de Porto Alegre. Além do público interno, o seminário ‘A Nova Previdência’ terá a presença dos responsáveis pelos setores de RH de outras secretarias e dos demais poderes e órgãos de Estado. Uma das novidades será o lançamento do SimprevRS, um simulador desenvolvido pelo Tesouro do Estado para auxiliar o servidor a fazer sua melhor opção.
A ferramenta projeta cenários a partir de informações como a idade, a data de ingresso no serviço público e a renda bruta, buscando criar parâmetros em termos de benefícios caso a opção seja ingressar no Regime Complementar, assim como participar do RSPrev. Este fundo foi criado para bancar a aposentadoria complementar e seu financiamento é paritário entre o Estado e o funcionário.
Há ainda a opção de ingressar no RPC e buscar um fundo privado para assegurar o complemento na aposentadoria. Para os que permanecerem no regime anterior, o desconto previdenciário seguirá nos 14% sobre o total dos rendimentos, mas desde agosto de 2016 todos os novos obrigatoriamente ingressam sob o Regime Complementar.
