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Brasil O governo federal deve propor ao Congresso Nacional que novos servidores públicos tenham regras de estabilidade de acordo com a carreira em que ingressarem

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o ministro disse que um bom economista não tem dogmas.(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O ministro Paulo Guedes (Economia) indicou que a proposta de reforma administrativa, a ser enviada pelo governo, deve prever diferentes períodos para que um servidor público consiga a estabilidade. O prazo variaria de acordo com a carreira.

Próximo passo no plano para controlar as despesas públicas, a proposta visa reestruturar as regras para o funcionalismo público, segundo maior gasto do Orçamento federal.

Em evento na quinta-feira (7) no TCU (Tribunal de Contas da União), o ministro ressaltou que a reforma não vai afetar quem já ingressou no serviço público.

“Vamos valorizar extraordinariamente quem já está [na carreira], os próximos [servidores] vão ter que passar por filtros meritocráticos”, disse Guedes.

A ideia, segundo ele, é que a estabilidade — característica do funcionalismo — seja alterada. Mas a dosagem vai ser negociada com os órgãos públicos.

Como exemplo, o ministro citou que um policial federal teria que trabalhar três ou quatro anos para adquirir a estabilidade, enquanto um servidor da área administrativa ou, como diz ele, “carimbador de papel”, teria esse direito após dez ou 15 anos no cargo.

Outra proposta da equipe econômica é a redução do número de carreiras, que hoje chegam a 300. Essa lista deve ser cortada “para 20 e poucas carreiras”, anunciou Guedes.

A reforma visa prever salários mais baixos para quem ingressar no funcionalismo público. Para o governo, a remuneração de servidores, mesmo no começo da carreira, está bem acima da média dos trabalhadores da iniciativa privada.

No discurso, o ministro lembrou da aprovação da reforma da Previdência, cujo objetivo é controlar a alta da principal despesa do governo: aposentadorias e pensões.

Além disso, ressaltou que os gastos com juros da dívida pública também estão em queda.

Guedes citou que a taxa Selic caiu de 7% ao ano para 5% ao ano. “E vai continuar descendo”, acrescentou.

Nesta semana, o governo apresentou ao Congresso o chamado Plano Mais Brasil, que, na avaliação do ministro, prevê uma grande transformação do Estado.

O pacote é composto por três PECs (propostas de emenda à Constituição), que têm tramitação lenta no Congresso.

Com postura diferente da época da proposta da reforma da Previdência, Guedes disse que nenhum ponto do plano é inegociável. “O Congresso é soberano. Eu aprendo rápido”, afirmou.

No começo do governo, o ministro chegou a pedir para que os parlamentares fossem pressionados a aprovar a reforma da Previdência. A declaração incomodou o Parlamento.

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