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Brasil O Ministério da Defesa do Brasil anunciou um acordo para evitar os confrontos na fronteira com a Venezuela

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O vice-presidente Hamilton Mourão está na Colômbia para reunião sobre a crise. (Foto: ASSCOM/VPR)

O Ministério da Defesa informou neste domingo (24), por meio de nota, que intercedeu para que incidentes, na linha de fronteira, envolvendo venezuelanos e a Guarda Nacional Bolivariana, não voltem a se repetir. Uma das medidas negociadas foi a retirada de tanques das forças militares do país vizinho que estavam posicionados em uma barreira do lado venezuelano da fronteira.

“Os veículos antidistúrbios, que estavam na barreira montada no país vizinho, recuaram imediatamente. Militares brasileiros e venezuelanos negociaram, no local, e foi entendida a inconveniência da presença desse tipo de aparato militar. No lado brasileiro, o controle dos acolhidos foi reforçado para evitar novos confrontos”, informou a pasta.

O ministério reiterou que manterá a fronteira do Brasil aberta para acolher os imigrantes, que buscam refúgio no País. “Há um ano, o Brasil está engajado na Operação Acolhida – ação humanitária para atender aos irmãos venezuelanos que chegam no País. Por isso, o Ministério da Defesa reitera a confiança numa solução urgente para a situação na Venezuela”.

Comissariado de direitos humanos da ONU condena violência na Venezuela

A alta comissária das Nações Unidas para os direitos humanos, Michelle Bachelet, ex-presidente do Chile, condenou no domingo (24) a violência ocorrida em diversos pontos das fronteiras da Venezuela com a Colômbia e o Brasil, e também no interior do país.

Em nota, Bachelet criticou particularmente o uso excessivo de força empregado tanto pelas forças de segurança venezuelanas quanto por grupos armados pró-governo, que resultaram em ao menos quatro mortes e mais de 300 pessoas feridas desde sexta-feira (22).

“Houve disparos contra pessoas e algumas morreram, há quem recebeu feridas das quais nunca se recuperará, incluindo perda de um olho. (…) Essas são cenas deploráveis. O governo venezuelano deve obrigar os grupos de segurança a deixarem de empregar uso excessivo da força contra manifestantes desarmados e cidadãos comuns”, afirmou Bachelet.

A alta comissária disse ter recebido informes de vários incidentes violentos em diferentes pontos da fronteira relacionados ao bloqueio, por parte das forças de segurança do país, da ajuda internacional que se dirigia ao interior da Venezuela.

O escritório do Alto Comissariado também informou ter recebido informações sobre o envolvimento de grupos armados pró-governo em ataques violentos contra manifestantes. Michelle Bachelet exortou o governo venezuelano “a frear esses grupos e prender aqueles que utilizaram da força de maneira ilegal contra manifestantes”.

“O uso de forças paramilitares ou parapoliciais tem uma longa e sinistra história na região, e é muito alarmante vê-las operar de maneira tão clara na Venezuela. O governo pode e deve frear que esses grupos sigam exacerbando uma situação já por si altamente inflamável”, acrescentou.

Conflitos

No início da tarde de domingo (24) foram registrados conflitos em Pacaraima (RR), na fronteira entre Brasil e Venezuela.

Imagens transmitidas pela televisão mostraram manifestantes chamando a atenção e atirando pedras em direção às forças militares venezuelanas, dispostas em fila e fazendo uma barreira na pista ao lado de um tanque.

Os militares venezuelanos reagiram atirando bombas de gás lacrimogêneo nos manifestantes, em direção ao lado brasileiro da fronteira.

No sábado (23), dois venezuelanos morreram em confrontos em uma área perto da fronteira da Venezuela com o Brasil. Também foi registrado confronto na fronteira entre Venezuela e Colômbia.

Esse é o terceiro dia de confrontos na região desde que o presidente Nicolás Maduro anunciou o fechamento das fronteiras.

tags: Brasil

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