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Brasil O ministro da Justiça, Sérgio Moro, espera, com o apoio da opinião pública, reverter derrotas

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A aprovação do pacote anticrime é prioridade do Ministério da Justiça, comandado por Moro. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil )

O ministro da Justiça, Sérgio Moro, recalibrou o “timing” para o lançamento da campanha publicitária do seu pacote anticrime: será em 2 de outubro.

A ideia é coincidir com a análise do tema no plenário da Câmara dos Deputados, onde Moro espera, com o apoio da opinião pública, reverter derrotas que sofreu no grupo de trabalho.

As peças publicitárias vão relatar casos reais de brasileiros prejudicados pela impunidade. Duas delas – as que tratam de tribunal de júri e prisão em segunda instância – já estão prontas. A terceira, referente ao “saidão” de presos, está em produção.

O grupo de trabalho da Câmara dos Deputados que analisou e alterou o texto enviado por Moro não obedece à regra de proporcionalidade dos partidos na sua composição. O governo espera reverter essas mudanças no plenário da Casa, onde o PSL tem uma das maiores bancadas.

Evento

Moro proibiu a entrada de jornalistas com celulares, gravadores e câmeras de filmagem durante um evento que participou na terça-feira (18) em São Paulo.

Ele deu uma palestra em um evento sobre lavagem de dinheiro chamado “The OFFshore Alert Conference Brazil”, realizado no hotel Palácio Tangará. A informação sobre as restrições aos jornalistas foi repassada pela assessoria de comunicação do hotel, mas foi imposta pela assessoria do ministro.

Segundo o Palácio Tangará, jornalistas que estivessem no evento poderiam entrar apenas “com papel e caneta” nas mãos. Segundo informações do jornal Valor Econômico, a assessoria do ministro disse que “houve uma falha de comunicação”.

“A restrição era apenas para filmagem”, declarou Moro ao jornal. Já de acordo com o Palácio Tangará, a condição imposta pelas assessorias do ministro e do evento foi que os jornalistas entrassem apenas “com papel e caneta nas mãos”.

O ministro da Justiça e Segurança Pública tem evitado a imprensa desde que uma crise entre ele e o presidente Jair Bolsonaro foi deflagrada. Bolsonaro queria a saída do diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, homem de confiança de Moro.

Também participou do evento em São Paulo a diretora do Departamento de Recuperação de Ativos do Ministério da Justiça e Segurança Pública, delegada federal Erika Marena. Ela trabalhou com Moro nas investigações da Lava-Jato e foi responsável por batizar a operação. No site do evento, em inglês, ele é descrito como um “fórum neutro”, uma “conferência que adota uma abordagem holística ao crime financeiro”.

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