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Brasil O presidente da Vale disse que a sirene de alerta não tocou em Brumadinho porque foi “engolfada” pela lama e que vai acelerar os acordos extrajudiciais

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O presidente da Vale, Fabio Schvartsman, após reunião com ministros. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O presidente da Vale, Fabio Schvartsman, afirmou nesta quinta-feira (31) que o rompimento da barragem em Brumadinho (MG) foi muito rápido, fazendo com que a sirene de alerta, que deveria soar em caso de algum incidente, fosse “engolfada” pela lama. Ele também afirmou que vai acelerar os acordos extrajudiciais.

Sirene

“Aconteceu um fato que não é muito usual: houve um rompimento muito rápido da barragem”, declarou ele em entrevista coletiva concedida em Brasília.

“A sirene foi engolfada pela queda da barragem antes que ela pudesse tocar.”

A barragem de rejeitos, que ficava na mina do Córrego do Feijão, se rompeu na sexta-feira (25), provocando uma tragédia que deixou ao menos 99 mortos e 259 desaparecidos.

O mar de lama varreu a comunidade local e parte do centro administrativo e do refeitório da Vale. Entre as vítimas, estão pessoas que moravam no entorno e funcionários da mineradora. A vegetação e rios foram atingidos.

Especialistas afirmaram que existe tecnologia para que alertas sonoros de emergência sejam acionados em qualquer circunstância, independentemente da velocidade do evento.

Indenização

Fabio Schvartsman deu a declaração depois de se reunir com procuradores na sede da Procuradoria-Geral da República. De acordo com o executivo, a intenção da empresa é acelerar ao máximo o processo de indenização das vítimas por meio de acordos extrajudiciais.

“Nossa intenção foi revelar o propósito de acelerar ao máximo o processo de indenização e atendimento às consequências do desastre. Para tanto, estamos preparados para abdicar de ações judiciais”, afirmou Fábio Schvartsman, acrescentando que pretende iniciar os pagamentos.

“Queremos fazer acordos extrajudiciais, buscando assinar assinar com a maior celeridade possível um acordo com as autoridades de Minas Gerais que permitam que a Vale comece a fazer frente, imediatamente, a esse processo indenizatório”, disse o dirigente.

Segundo o executivo, as negociações são conduzidas pelas autoridades de Minas Gerais para que a Vale “comece imediatamente a fazer frente a esses processos indenizatórios”. De acordo com Schvartsman, não há valores definidos nem prazos estabelecidos. Ele informou que, tão logo sejam assinados os acordos, serão feitos os repasses.

“A primeira atenção é às vítimas, às famílias. Todo o resto é importante, ninguém tira a importância, todo o resto será cuidado”, afirmou Schvartsman, após a reunião, da qual participaram também a procuradora-federal do Direito do Cidadão, Débora Duprat, e Antonio de Cunha, da 6ª Câmara Indígena, e a, secretária de Direitos Humanos do Conselho Nacional do Ministério Público, Ivana Farina.

Pela manhã, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, já havia afirmado, após reunião com representantes do MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens), que a Vale não tem de esperar ações judiciais para indenizar vítimas da tragédia.

Já o diretor-executivo de Finanças e Relações com Investidores da Vale, Luciano Siani, disse que a mineradora deve repassar R$ 80 milhões a Brumadinho ao longo de dois anos, como forma de compensar os impostos que deixam de ser arrecadados.

 

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