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Por Redação O Sul | 21 de maio de 2017
O presidente Michel Temer ainda trabalha para evitar uma debandada da base aliada, a exemplo do aliado rebelado PSB. Segundo interlocutores do presidente, porém, a expectativa é sobre a decisão de DEM e PSDB, que acompanham o desenrolar dos fatos antes de tomarem uma posição definitiva sobre a permanência.
Para integrantes dos dois partidos, que se mantêm na base, as explicações de Temer durante o pronunciamento de sábado foram satisfatórias. Vice-líder do DEM na Câmara dos Deputados, o deputado Pauderney Avelino (AM) avaliou que Temer foi “muito bem” no discurso, ao falar sobre o que muito o questionavam. “Mas o momento não é de tranquilidade”, afirmou.
Para o secretário-geral do PSDB, deputado federal Sílvio Torres (SP), o pronunciamento foi uma tentativa de Temer de resistir à pressão. “Pode ter algum efeito na opinião pública, que está revoltada também com a JBS”, afirmou o secretário-geral do PSDB, deputado Sílvio Torres (SP).
Após o pronunciamento no Palácio do Planalto, Temer recebeu o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ministros e deputados da base em um almoço no Palácio do Alvorada.