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Brasil O secretário da Saúde do Rio de Janeiro foi exonerado em meio a investigações sobre fraudes

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Parlamentares avaliam que cenário é pessimista para Witzel. (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

O secretário de Saúde do Rio de Janeiro, Edmar Santos, foi exonerado do cargo no domingo (17).

A decisão do governador do Estado, Wilson Witzel (PSC), foi motivada por conta dos atrasos e problemas nas entregas dos hospitais de campanha, incluindo o desgaste provocado por denúncias de fraudes na licitação para a compra de respiradores.

No domingo, a inauguração de um hospital de campanha em São Gonçalo foi cancelada, sem explicações. No local, as obras ainda estavam em andamento.

No início do mês, o Ministério Público do Rio de Janeiro e a Polícia Civil do RJ prenderam o ex-subsecretário estadual de Saúde, Gabriell Neves e mais três pessoas.

Além de Gabriell, foram presos Gustavo Borges da Silva e Aurino Batista de Souza Filho e Cinthya Silva Neumann. Gustavo substituiu Gabriell Neves no cargo na subsecretaria de Saúde após sua exoneração, em 20 de abril.

O grupo é suspeito de ter obtido vantagens na compra emergencial de respiradores para pacientes de covid-19 no Estado.

Na sua decisão, o juiz Bruno Ruliére, da Vara Criminal Especializada da Capital, diz que Gabriell e Gustavo atuaram, de acordo com as investigações, nos processos administrativos suspeitos.

Na última quinta-feira (14), o governador usou sua rede social para se manifestar sobre as denúncias de irregularidades na pasta. “Apoio as investigações que estão sendo realizadas pelos órgãos de controle e que estão identificando irregularidades. É inadmissível que pessoas queiram cometer ilícitos, principalmente neste momento de pandemia e de luta pela vida de milhões de pessoas”, disse Witzel.

Gravações 

O Fantástico, da TV Globo, divulgou em sua edição de domingo, gravações telefônicas que mostram detalhes do esquema de superfaturamento de equipamentos de saúde.

Em uma delas, um dos investigados, o empresário Luiz Roberto Martins Soares, cita suposta ajuda do governador Witzel, que será ouvido pelo Superior Tribunal de Justiça.

Outro cargo

Wilson Witzel nomeou o ex-secretário estadual da Saúde Edmar Santos como secretário extraordinário de “Acompanhamento das Ações Governamentais Integradas da Covid-19” na mesma edição extra do Diário Oficial em que o exonerou de seu cargo anterior e oficializou o médico Fernando Ferry como substituto da pasta.

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