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Notícias Os Estados Unidos advertiram o Brasil sobre a empresa chinesa Huawei e sua próxima geração de redes 5G, que pode ser usada para espionagem no Ocidente, disse uma autoridade americana

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A quinta geração de internet móvel entrou em operação recentemente em algumas cidades do Reino Unido, gerando questionamentos sobre supostos riscos da radiação. (Foto: Reprodução)

Autoridades norte-americanas advertiram autoridades brasileiras sobre suas preocupações de segurança envolvendo a fabricante de equipamentos de telecomunicações chinesa Huawei Technologies durante conversas em Washington, disse uma graduada autoridade dos EUA nesta segunda-feira (18). As informações são da agência de notícias Reuters.

Os Estados Unidos têm dito que a tecnologia da Huawei para a próxima geração de redes 5G pode ser utilizada para espionar no Ocidente. A China tem negado as acusações.

A questão das redes 5G é um dos diversos temas de segurança, defesa e comércio na agenda do primeiro encontro do presidente Jair Bolsonaro com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, marcado para terça-feira.

Eles tiveram toda uma série de diferentes reuniões aqui onde ouviram de nossos especialistas em segurança, questões de inteligência e outras áreas para entender as consequências dessas redes e o quão francamente perigosas, e como elas podem minar sua segurança internamente”, disse a autoridade a repórteres sob condição de anonimato.

Uma autoridade brasileira, também falando sob condição de anonimato, disse que o Brasil não quer ficar no meio da disputa entre Estados Unidos e China em relação à Huawei. A autoridade disse que, no momento não é previsto nenhum impedimento para a companhia chinesa no Brasil.

Bolsonaro, que defendeu laços mais próximos com os Estados Unidos durante sua campanha no ano passado, visitou a CIA nesta segunda-feira.

Durante a viagem de Bolsonaro a Washington, o Brasil também está trabalhando para conquistar o apoio dos EUA para o ingresso do país na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

A autoridade norte-americana disse que os esforços brasileiros para reformas econômicas e regulatórias são bem-vindos.

Nós vemos esses esforços e esse movimento positivo em uma luz favorável e claramente nós queremos ajudar o Brasil a atingir seus objetivos e faremos tudo que pudermos para ajudá-los a alcançar seu objetivo”, disse a autoridade.

Discurso

Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira, em discurso na Câmara do Comércio dos Estados Unidos, que os EUA tem um presidente “amigo” de Washington e que deseja fazer “muitas parceiras” entre os dois países, citando as áreas de mineração, agricultura e biodiversidade.

Bolsonaro disse que as gestões passadas do país comandadas pelo PT, citando nominalmente os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, eram “governos que antes de tudo eram antiamericanos” e destacou que a tradição era eleger presidentes de “mãos dadas com a corrupção” e inimigos dos Estados Unidos.

Segundo o presidente, essa situação mudou com sua eleição e ele quer aprofundar os laços com os EUA. “Estou aqui estendendo às minhas mãos e tenho certeza que o (presidente dos EUA, Donald) Trump fará o mesmo”, disse Bolsonaro, ao defender que pensa no “bem-estar do nosso povo, queremos um Brasil grande, assim como vocês querem uma América grande”.

O povo americano e os Estados Unidos sempre foram inspiradores em grande parte das decisões que eu tomei e essa vinda aqui hoje e amanhã com Trump com toda a certeza que estaremos materializando. O Brasil tem muito a oferecer, gostaria de fazer muitas parceiras, muito mais que assinar agora o Centro de Lançamento de Alcântara, mineralogia, agricultura, biodiversidade, gostaria de termos muita parceira desse Estado que admiro”, afirmou.

O Brasil mudou, tanto é que os senhores estão aqui e estamos prontos para ouvi-los de modo a chegar a um bom entendimento, de modo que as políticas adotadas por nós tragam paz e prosperidade para o Brasil e para os Estados Unidos”, completou.

tags: Brasil

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