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Brasil Pfizer entrega ao Brasil 842 mil doses da vacina pelo consórcio Covax Facility

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Avião com imunizantes pousou no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP).

Foto: Reprodução
Avião com imunizantes pousou no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). (Foto: Reprodução)

Um avião com cerca de 842 mil doses da vacina produzida pela Pfizer pousou na tarde deste domingo (20) no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP). Este é o primeiro carregamento enviado ao país pela farmacêutica por meio do consórcio global Covax Facility. Outros 14 lotes do imunizante contra covid-19 já foram recebidos, todos pelo contrato direto com o Ministério da Saúde.

O voo, vindo de Miami (EUA), pousou em Viracopos por volta de 16h15, segundo a assessoria da Pfizer. O descarregamento foi acompanhado pela Polícia Federal (PF), que também fará a escolta da carga até Guarulhos (SP), onde fica o centro de distribuição do Ministério da Saúde.

Até a chegada da vacina da Pfizer neste domingo, o Ministério da Saúde havia recebido e distribuído cerca de 5 milhões de doses do consórcio global liderado pela OMS e aliança GAVI. Nos lotes anteriores, todas as doses eram da AstraZeneca/Oxford, fabricada na Coreia do Sul.

O contrato com a Covax prevê 42,5 milhões de doses de vacinas Covid-19 até o fim do ano.

Contrato da Pfizer 

A farmacêutica americana já enviou ao Brasil outros 14 lotes com vacinas, totalizando 10,7 milhões das 200 milhões de doses do imunizante desenvolvido pela Pfizer/BioNTech contratadas diretamente pelo governo federal. A farmacêutica diz que vai cumprir o cronograma de entrega total até o final de 2021.

A Pfizer utilizou o Aeroporto de Viracopos para todas as entregas ao Brasil até agora. A primeira remessa teve 1 milhão de doses e foi recebida pelo país em 29 de abril, em cerimônia que contou com a presença do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Armazenamento

No fim de maio, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou novas condições de conservação e armazenamento para a vacina da Pfizer, que agora pode ser mantida em temperatura controlada entre 2ºC e 8ºC por até 31 dias. A orientação anterior era de cinco dias.

Antes da liberação dos frascos para a vacinação, as doses da Pfizer precisavam ser armazenadas em caixas com temperaturas entre -25°C e -15°C por, no máximo, 14 dias. Tais condições não permitiam que a vacina fosse enviada para municípios distantes mais que 2h30 da capital do Estado.

A vacina da Pfizer/BioNTech foi alvo de recusa e polêmicas dentro do governo federal. Ainda no ano passado, três ofertas formais para venda de 70 milhões de doses foram feitas pela empresa e ficaram sem resposta do Ministério da Saúde. Também em dezembro, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, descartou a compra da vacina por causa da exigência de armazenamento em baixas temperaturas.

A vacina foi a primeira a obter registro sanitário definitivo pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em fevereiro deste ano.

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