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Polícia Federal apreende vídeo da “festa da cueca” na vara de Curitiba

Operação tem como foco investigar suspeitas de que informações confidenciais eram usadas para pressionar decisões na vara. (Foto: Polícia Federal/Divulgação)

A Polícia Federal apreendeu, durante a operação na 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba, um vídeo intitulado “festa da cueca”.

A gravação mostra um encontro em um quarto de hotel cinco estrelas de Curitiba com garotas de programa. Essas reuniões mensais reuniam integrantes da alta magistratura e eram financiadas por escritórios de advocacia.

A operação, determinada pelo ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), tem como foco investigar suspeitas de que informações confidenciais eram usadas para pressionar decisões na vara.

Além do vídeo, os agentes recolheram versões físicas de processos e documentos de investigações conduzidas antes da Operação Lava-Jato. No material, haveria informações relacionadas ao empresário Tony Garcia, que atuou como informante em apurações comandadas pelo então juiz Sérgio Moro, e dados envolvendo acordos de colaboração do doleiro Alberto Youssef.

Em junho de 2024, um relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) já havia apontado que Moro, quando magistrado, teria agido em parceria com Deltan Dallagnol e a juíza Gabriela Hardt para destinar R$ 2,5 bilhões à criação de uma entidade privada. Moro nega as acusações e, na época, classificou o relatório como peça de “ficção”.

Bunker

A PF apreendeu 613kg de cocaína durante operação de combate ao tráfico internacional de drogas. A ação ocorreu em Blumenau e contou com o apoio da Polícia Militar de Santa Catarina. Um homem foi preso.

A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão que pertence a uma empresa de exportação de ligas metálicas. A polícia precisou usar máquinas pesadas para liberar o acesso do local.

Durante a operação, que aconteceu na terça-feira a PF também cumpriu mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito preso, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos.

As investigações revelaram que a empresa funcionava como fachada para um esquema permanente de envio de cocaína à Europa, com o galpão sendo utilizado para preparo e armazenamento da droga antes do transporte internacional.

O inquérito indicou ainda a existência de uma estrutura criminosa internacional, com base em Santa Catarina, que combinava apoio logístico de brasileiros e liderança de cidadãos estrangeiros.

Entre os investigados estão cidadãos britânicos com histórico de tráfico internacional na Inglaterra procurados internacionalmente. (Com informações do portal de notícias UOL)

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