Quarta-feira, 14 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 25 de julho de 2016
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta segunda-feira (25) que, apesar de ser uma prioridade, a reforma da Previdência não pode ser feita às pressas.
“Tenho usado sempre a seguinte frase: vamos devagar porque estou com pressa. Temos pressa, mas temos que fazer a coisa certa”, disse Meirelles, que participou nesta manhã de um seminário sobre ajuste fiscal na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio (Firjan).
Sem mencionar prazos, o ministro disse que a reforma da Previdência está “em ritmo avançado de estudos e negociações”.
Meirelles voltou a destacar a importância da aprovação da emenda constitucional que estabelece um teto para os gastos públicos.
“Estamos recebendo do Congresso mensagens muito positivas nesse sentido. Nossa expectativa é que seja aprovada o mais rápido possível”, disse o ministro.
O ministro considerou a limitação dos gastos públicos pelos próximos anos como um mecanismo fundamental para a restauração da confiança na economia brasileira.
“Isso é o que fará com que a retomada venha. O que resultará deste limitador (dos gastos) é um crescimento mais rápido da economia, renda e emprego, que é o que espera o eleitor neste momento”, avaliou.
Meirelles também argumentou que o ajuste fiscal é também uma responsabilidade dos Estados e municípios.
O ministro citou a liminar obtida pelos Estados no STF que suspendia o pagamento de dívidas com a União. E lembrou que houve um acordo entre as partes onde ficou estabelecido que os Estados precisam se comprometer com a aplicação de um teto de gastos para os próximos 20 anos e devem suspender aumentos a funcionários públicos pelos próximos dois anos. (Luisa Bustamante/Folhapress)